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Empresários da Amurel esperam forte impacto com “mini-lockdown”

Novo decreto na região determina suspensão completa do comércio

Por Paulo Monteiro Tubarão - SC , 17/07/2020 - 14:41 Atualizado em 17/07/2020 - 15:11
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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Os empresários da Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel) acreditam que o setor econômico da região sofrerá um forte impacto após o “mini-lockdown” anunciado nesta quinta-feira, 16. O decreto de suspensões de atividades proposto por Tubarão e aceito pela grande maioria dos municípios da Amurel inclui o fechamento completo do comércio, shoppings e paralisação de ônibus pelos próximos nove dias.

“O impacto será bastante grande. A gente tem uma grande preocupação porque a indústria ainda não tinha se recuperado do ocorrido no mês de março. Estamos avaliando esse decreto desde quinta-feira, para ver qual é a verdadeira situação - e isso nos preocupa muito”, declarou o presidente da Associação Empresarial de Tubarão (Acit), Jean Carlo da Silva.

O empresário afirma que a paralisação acabará influenciando nas vendas e, consequentemente, em mais desemprego para a região. “O mercado ainda não tinha se recuperado, e é uma preocupação muito grande para os empresários daqui”, pontuou.

Os setores mais atingidos tendem a ser os que já haviam sofrido com a paralisação estadual no mês de março: empresas de turismo, evento, bares e restaurantes. Segundo Jean, ainda não há um dado concreto de quantas pessoas foram demitidas nesse período, mas sabe-se que a possibilidade de suspensão de contratos, alongadas por mais 30 dias, vem garantindo um pouco da manutenção de empregos. 

O decreto anunciado por Tubarão nesta quinta-feira, de acordo com Jean, não chegou a passar pelos representantes do setor comercial da região. “Nós temos um bom acesso com a prefeitura, mas a para essa reunião do fechamento não foi pega a nossa opinião, simplesmente veio a decisão e nos foi comunicado”, disse.

O setor econômico da cidade, no entanto, se reunirá para traçar estratégias para o retorno das atividades. “Vamos conversar e debater o que fazer após os nove dias. Vamos apoiar e fazer a nossa parte nesses nove dias, mas temos que montar medidas para que após isso, não tenhamos que voltar a fechar após 30 ou 40 dias”, ressaltou Jean.
 

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