Os representantes dos sindicatos patronais das categorias de plásticos e descartáveis da região Sul decidiram ontem, em assembleia, solicitar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para que faça a intermediação da negociação coletiva com o sindicato dos trabalhadores.
A decisão foi tomada após cinco rodadas de tratativas, realizadas desde fevereiro, e que não resultaram em acordo. Em nota, a classe patronal afirma que “não concordou, por não estar adequada à nova legislação vigente desde novembro, com a exigência do Sindicato dos Trabalhadores de manter intacta a redação da antiga Convenção Coletiva de Trabalho que se extinguiu em 01/04/2018” e, por esse motivo, optou pela intervenção do MTE.
Também na nota, os empresários relatam que o MTE já foi notificado e que se prontificou a convocar a diretoria do sindicato laboral para uma audiência de mediação amanhã.
O principal impasse em relação à negociação deste ano é referente à aplicação da Reforma Trabalhista, válida em todo o país desde o fim do ano passado. Essa é a primeira vez que a categoria define sua convenção com a vigência da nova lei.