DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
A grande maioria dos estabelecimentos comerciais continuam tendo de manter as suas portas fechadas, devido aos decretos governamentais de Santa Catarina, como forma de prevenção ao coronavírus. Mesmo assim, boletos e pagamentos vão se acumulando e, com as atividades paradas, poucas são as saídas para não “quebrar a empresa”. O contador e especialista em gestão estratégica de finanças e controladoria, Rafael dos Santos, dá dicas do que os empresários podem fazer, em um momento como esse, para evitar maiores problemas.
Além de estar atento às indicações governamentais federais, estaduais e municipais quanto a prorrogação de tributos e linhas de créditos abertas para empresas, é necessário, acima de tudo, saber negociar com aqueles com quem se tem vínculo monetário. “Em um momento delicado como esse é importante que os empresários negociem com seus fornecedores e prestadores de serviço, para evitar que o desembolso aconteça, tentando prorrogar a situação o máximo possível”, pontuou Rafael.
É preciso também conhecer muito bem a própria empresa, todas as despesas existentes e, principalmente, saber qual é o fluxo de caixa do negócio. Com isso, busca-se elencar as principais despesas, tentar negociações de prorrogação ou parcelamento de dívidas e, também, pôr uma ordem de prioridade daquilo que pode ser deixado de lado em um momento de crise - dando um fôlego no caixa.
Na questão daqueles empresários e comerciantes que já haviam feito uma grande encomenda de uma série de produtos, é preciso refletir: quando tudo passar, esse produto irá vender bastante? “Se a gente avaliar nesse momento que as compras realizadas ou o estoque que estávamos prevendo comprar, ou que já estão em encomenda, não vão vender, essa é a hora de dimensionar as compras e negociar com o comprador, para tentar reduzir a quantidade do produto ou até mesmo a devolução”, disse o contador.
Para aqueles que pouco entendem sobre o fluxo de caixa de sua própria empresa e não sabem o que fazer em um momento como esse, há algumas estratégias prioritárias a se fazer. “O primeiro passo é conhecer muito bem o fluxo de caixa. Sabemos que planejar um fluxo não é uma realidade muito comum para todos os empresários, que costumam ir no feeling diário. Mas o momento pede que os empresários comecem a dimensionar e entender o quanto de recurso ele vai conseguir receber e o que tem que pagar, para entender quais pagamentos são prioritários para sobreviver à esse momento”, concluiu Rafael.
