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Entenda a diferença entre um banco e fintech

Presidente da ABFintechs, Diego Perez, explica às diferenças entre os modelos

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 29/07/2024 - 15:11 Atualizado em 29/07/2024 - 15:14
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Você sabe qual é a diferença entre um banco tradicional e uma fintech? O presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), Diego Perez, respondeu essa pergunta feita por Arthur Lessa no programa 60 minutos desta segunda-feira (29).

Segundo Perez, a principal diferença é o nível de risco que a instituição pode se submeter e sujeitar no mercado. “Um banco, quando ele capta dinheiro por meio de depósito à vista, o recurso passa a pertencer ao próprio banco, então ele consegue fazer um uso mais dinâmico, construir papéis de investimento, estruturar, financiar operações alternativas dentro de sua estratégia”, explicou. Já com a fintech, o dinheiro arrecadado não entra no patrimônio da empresa.

Escute a entrevista completa:

Em relação as fintechs, enquanto é possível abrir com menos recurso que um  banco, existem amarras que não deixam se sujeitar ao mesmos riscos, comparado a uma grande instituição financeira. “A fintech é o caminho para o empreendedor se tornar um banqueiro”, comentou o presidente da ABFintechs.

Nubank é o exemplo de fintech que se transformou em banco 

Também é possível uma fintech se transformar em banco, como o caso do Nubank. “Essa é a jornada ideal de um empreendedor de fintech. Com uma autorização simples do Banco Central, ele vai alcançando, aumentando a carteira de clientes e a partir de um determinado patamar, consegue suportar uma operação bancaria”, destacou Perez.

Outras que estão na jornada de se tornar um banco são: Pagseguro, Mercado Pago e Stone. “Iniciaram a jornada com foco em operacionalizar pagamento no varejo e estão na rota para se tornarem um grande banco”, comentou Perez.

Quando a fintech pode se tornar um banco?

Segundo o presidente, isso acontece quando acumular um número razoável de clientes e ter o histórico de carteira saudável. “Não é viável pensar em ser banco antes de atingir um número de 500 mil clientes e não ter transacionando pelo menos R$ 1 bilhão no total, são números que precisam chamar atenção positivamente para a autoridade, o banco central”, disse Perez.


 

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