A distribuição de materiais de campanha eleitoral por parte dos Correios é uma prática comum e que funciona igual a entrega de uma carta, por exemplo. Durante o período eleitoral, é comum a propagação de vídeos e mensagens pelas redes sociais vinculando a imagem do carteiro à entrega de "santinhos" de algum candidato. De acordo com o gerente regional sul e serra dos Correios, Marco Aurélio Tiscoski, a empresa atua apenas com logística de entrega de serviços contratados, mediante a um rigoroso controle de pagamento.
“Isso infelizmente a gente presencia, sempre que tem período eleitoral, principalmente pelo desconhecimento das pessoas, claro que com a tecnologia hoje, WhatsApp, vídeos, enfim, isso toma uma dimensão muito maior. Na prática as pessoas tem que compreender que os Correios são uma empresa que trabalha com entregas, então um órgão público, uma Pessoa Física, uma empresa ou um candidato são clientes que podem utilizar os serviços dos Correios dentro da legislação, dentro das regras, obviamente remunerando”, explica.
De acordo com o gerente regional, no sul e na serra entre 15 e 20 candidatos estão utilizando o serviço de entregas oferecido pelos Correios. “É mais uma das estratégias que eles tem de levar o seu plano de governo, as suas propostas aos seus eleitores e obviamente tentar conseguir o voto desse eleitor”, analisa. As entregas podem ser feitas com endereços marcados ou sem endereçamento, sendo que para distribuir mil objetos na segunda opção o valor é R$ 222.
Mais detalhes na edição desta quinta-feira (27), em A Tribuna.