Nos últimos anos, uma tendência revolucionária tem transformado a maneira como as pessoas encaram o trabalho e o ambiente profissional: o coworking. Essa abordagem inovadora não apenas redefine a noção tradicional de um escritório, mas também fomenta a colaboração, a criatividade e a produtividade em um cenário compartilhado e inspirador.
Desde 2017 em Criciúma, a Plurall Coworking foi a primeira empresa a implementar o ambiente compartilhado na cidade. Neste dia 9 de agosto, comemora-se o Coworking Day. Por isso, a Plurall fará um dia inteiro de portas abertas gratuitamente. O evento tem como objetivo destacar os benefícios do compartilhamento de espaços e ideias, além de promover o espírito empreendedor.
Em um espaço de coworking, profissionais independentes, empreendedores e até equipes de empresas se reúnem em um ambiente flexível e estimulante. Isso permite a interação entre pessoas de diferentes setores, habilidades e origens, criando uma atmosfera para a troca de ideias. O local proporciona uma sensação de comunidade que muitos ambientes tradicionais de trabalho não conseguem oferecer.
Com a pandemia de Covid-19, montar um escritório físico se tornou cada vez menos obrigatório – especialmente para negócios novos, individuais e com pouco dinheiro. “Pós-pandemia, a gente vem vendo, ainda, esse aumento na procura do coworking, o pessoal percebendo que dá para trabalhar com uma pessoa que não trabalha contigo, e essa relação podendo te trazer frutos”, comenta uma das fundadoras da Plurall Coworking, Gabriele Zappelini.
Flexibilidade de espaço e público
A flexibilidade é outro ponto a favor do coworking. Com opções de aluguel de espaços por hora, dia, mês ou até mesmo por projetos específicos, profissionais podem escolher a opção que melhor atende às suas necessidades e orçamento. A procura vem das mais diversas áreas e pessoas, desde um empreendedor individual fixo ou diário, até uma equipe com vários funcionários.
Hoje, a Plurall tem cerca de 200 pessoas e 39 empresas fixas. “Tem o pessoal que vem de fora e usa as salas de reunião; tem diária; só meio período. Temos o pessoal que paga mensalmente, trabalha o dia inteiro e o escritório é lá mesmo, como se fosse uma sala comercial, porém, com espaços compartilhados. A gente adequa para todo mundo.”, detalhou Gabriele.
Economia e redução de custos
Além da troca de ideias, o diferencial do espaço compartilhado é a economia. O local disponibiliza ambientes como banheiro, copa e salas de reunião, e arca com todo o custo de energia, internet, móveis e infraestrutura. “Hoje, por R$ 500 por mês tem tudo incluso, uma mesa, café, água, internet, energia, secretário compartilhado, limpeza, IPTU… então é muito fácil de entrar”, ressaltou o também fundador da Plurall, Jefferson Zappelini.
Para profissionais autônomos, startups e pequenas empresas, alugar um espaço de escritório tradicional pode ser uma despesa significativa. Em comparação a esses custos, o coworking se destaca. “Se for construir um escritório, tem toda a parte de mobiliário, manutenção, ar-condicionado, internet, energia, manutenção. A barreira de entrada é muito menor em um coworking”, acrescentou o CEO.