Entenda o método 50-30-20 para organizar finanças pessoais

O método 50-30-20 não só dá estrutura para entender como você está gastando seu dinheiro, mas também serve como base para um orçamento planejado, ajudando a definir como gastar ou investir seu dinheiro.

A ideia básica por trás do método é simples: primeiro, compreenda seus gastos atuais; em seguida, defina como gostaria de alocar seus recursos financeiros. Por fim, combine essas duas partes, unindo a realidade financeira com as metas idealizadas.

Arthur Lessa destrinchou o método 50-30-20 na Dica de Bolso desta quarta-feira (10). Ouça o comentário completo:

É importante destacar que o 50-30-20 não é uma regra inflexível. Cada pessoa tem suas próprias circunstâncias financeiras, com diferentes margens de renda e despesas. Quem recebe um salário mais baixo pode ter dificuldade em destinar uma porcentagem pequena para gastos essenciais. Da mesma forma, pessoas com filhos terão um orçamento distinto daqueles que não têm essa responsabilidade, por exemplo.

Ainda assim, o método 50-30-20 é um ponto de partida para organizar as finanças pessoais. Ele divide os gastos em três categorias principais:

50%: gastos essenciais

Nesta categoria estão os gastos que são inevitáveis e essenciais para o seu sustento. Isso pode incluir despesas como moradia (aluguel ou financiamento), contas de água e luz, educação dos filhos, transporte, entre outros. Esses são os gastos que não podem ser cancelados ou adiados facilmente.

30%: gastos com prazer

Aqui entram os gastos que proporcionam prazer e entretenimento. Isso pode incluir saídas para jantar, idas ao cinema, viagens, atividades de lazer e outros luxos que podem ser cortados temporariamente em momentos de aperto financeiro.

20%: investimento no futuro

Esta parcela é reservada para investimentos no seu futuro financeiro. Inicialmente, é recomendado criar uma reserva de emergência equivalente a pelo menos seis meses dos seus gastos essenciais. Uma vez estabelecida essa reserva, você pode começar a investir em outras áreas, como ações, fundos de investimento, previdência privada ou em seu próprio desenvolvimento profissional, como cursos e certificações.