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Entenda o que é Peyronie, a doença que entorta o pênis 

Fisioterapeuta explica como a deformidade pode ser tratada

Por Roberta Martins Criciúma, SC, 03/12/2022 - 11:04
FOTO: Dainis Graveris / Pexels
FOTO: Dainis Graveris / Pexels

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Dor, desconforto ou impossibilidade de ter relações sexuais são alguns dos sintomas causados pela doença de Peyronie, um distúrbio que causa a curvatura excessiva do pênis no momento da ereção.  

A fisioterapeuta pélvica, Marieli Soares, explica que a doença é causada por microtraumas, como a repetição de movimentos durante o sexo. “Dependendo a idade, os pacientes já têm algum problema de disfunção, então, não conseguem ficar duro. Esses microtraumas são como calos na mão, por exemplo, por debaixo da pele se cria um tecido fibroso que cria a curvatura”, comenta.  

A especialista ressalta que cada vez mais aparecem casos de homens com a doença e que, às vezes, a pessoa tem o nódulo, mas não a curvatura. “Também é possível que o paciente desenvolva o distúrbio depois longos períodos sem ter relações sexuais, por conta de algum acidente ou doenças como câncer de próstata ou até mesmo Covid-19”, exemplifica. 

E como funciona o tratamento? 

O tratamento pode ser feito através de remédios, fisioterapia e, dependendo do grau, cirurgia. A fisioterapia vai trabalhar justamente na deformidade, tentando um alinhamento da região e no alívio da dor. “Durante as sessões, tentamos fazer o desmanche dessa fibrose, mas caso não seja possível, aí, é feito a cirurgia”, enfatiza Marieli. 

O diagnóstico é basicamente clínico e, quanto antes seja feito, melhor para o resultado do tratamento. Ainda existe possibilidade de a fibrose voltar em outro lugar depois de já ter tido a doença. Além de poder ter mais de um nódulo na região, causando ainda mais desconforto e dor. 

O tabu dificulta o tratamento 

Por ser uma doença que atinge a região pélvica, a fisioterapeuta expõe que o preconceito e o tabu dificultam que o encaminhamento para o tratamento seja feito. “Essa doença exige muito estudo e a necessidade de pesquisa. As medicações nem sempre ajudam e precisa ser feito fisioterapia ou até mesmo procedimentos cirúrgicos”, finaliza.

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