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Especialista faz projeções para economia brasileira em 2023

O maior desafio no momento e para o próximo ano é a questão fiscal, independente de qual candidato fosse eleito

Giovana Bordignon e Stefanie Machado Criciúma, SC, 09/11/2022 - 16:01
Foto: Manuela Silva/ 4oito
Foto: Manuela Silva/ 4oito

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Em um fim de ano conturbado, especialmente por conta da polarização política, os especialistas começam a projetar cenários para a economia brasileira em 2023. Neste momento pós-eleições, o país encara um governo em transição.

Para Mara Luquet, jornalista especializada em finanças e economia, o maior desafio para este momento de mudança e o próximo ano é a questão fiscal, isso independente de qual candidato fosse eleito. “A PEC de transição, que eu chamo de PEC inevitável, vai ter que arrumar dinheiro para cumprir tudo o que está previsto”, explica. Dessa forma, o principal ponto é o Auxílio Brasil, já que não estava previsto no orçamento de 2023 as parcelas de R$ 600.

“A promessa de Lula, agora presidente eleito, é de mais R$ 150 por criança. Isso dá um dinheiro do tamanho de R$ 175 bilhões. Esse é um ponto muito importante, primeiro, porque nós sabemos que esse valor tem a capacidade de movimentar a economia e de fazer a roda econômica girar. Segundo, porque há uma questão fiscal para ser resolvida. O teto de gastos, durante a pandemia e principalmente agora com a campanha eleitoral, não é mais uma âncora fiscal. Esses recursos terão que sair do teto. Então, qual será a âncora fiscal?”, questiona.

Conforme comunicado pelo vice-presidente eleito e coordenador de transição, Geraldo Alckimin, o grupo que cuidará da parte econômica desta fase terá a participação da dupla idealizadora do 'Plano Real' André Lara Resende e Pérsio Arida, além de Guilherme Mello e Nelson Barbosa.

Projeções econômicas para o próximo ano

Para o mandato de Lula, que assume no próximo ano, Mara prevê uma situação complicada. A jornalista destaca que o presidente eleito assumirá um país muito diferente de como era quando ele assumiu em 2002. Ela cita o cenário internacional, como a guerra, e as contas públicas internas. Apesar disso, ela tem uma expectativa positiva.

“Acho que teremos um ano muito difícil, porém, muito melhor do que tivemos até agora. Isso porque as expectativas são melhores em relação aos nomes e a definição de uma política econômica, porque não havia uma antes. Pelo menos isso teremos mais claro. Devemos ter um governo de inclusão, assim como foi o primeiro governo Lula”, conclui Mara Luquet.

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