Campeão da Libertadores e da Copa Intercontinental com o Grêmio em 1983, Valdir Espinosa participou do Som Maior Esporte, falando sobre a relação com Renato Gaúcho, técnicos estrangeiros e a Seleção Brasileira.
“Estamos vendo alegria no time, um correndo pelo outro. É uma das coisas mais fundamentais do futebol. Eu já estava quase desistindo, mas com Tite tenho esperanças de ver novamente o futebol brasileiro campeão do mundo”, pensou.
Espinosa acredita que o treinador do Brasil une elementos do passado com questões atuais. Para ele um dos problemas do futebol brasileiro é acharmos que sabemos tudo. A chegada de técnicos estrangeiros pode ser benéfica.
“Existem lugar para todos, eu mesmo fui para o Japão e Paraguai. Nossos treinadores sonham em ir para a Europa, então não podem achar ruim quando algum de fora vem para cá. O que deve ser discutido é a capacidade do profissional”, destacou.
Grêmio
Embora tenha carinho por Botafogo e Cerro Porteño (Paraguai), é no Grêmio onde realmente fez história. Sua última passagem pelo clube gaúcho, como diretor técnico, acabou em 10 de agosto.
“Ainda não conversei com o Renato. Até mesmo uma relação de pai e filho acontecem problemas”, afirmou Espinosa, que garante não ter problemas com o comandante gremista.
Procura saber como funcionam os clubes onde irá trabalhar. Mesmo demitido e decepcionado com a direção, revela não ter atritos com o tricolor gaúcho.
“A primeira coisa que eu busco numa equipe é conhecer sua história. Para mim no Grêmio é um peso maior, o que aconteceu ficou para trás. Ficam lições, alguma mágoa, mas a equipe sempre vai estar comigo”.
Política
Nas eleições de 2010 Valdir Espinosa foi candidato a deputado estadual do Rio de Janeiro. Diz não ter investido na campanha, evitando festas ou doações em troca de votos. Com as visitas nas comunidades percebeu que não conseguiria atuar como desejava.
“Eu dizia que iria trabalhar para as pessoas, com a ajuda de todos. Foi a derrota mais linda da minha vida, eu não ia conseguir fazer nada”, lembrou Espinosa.