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Estado menor e mais eficiente é proposta de Amoêdo

Candidato do Novo fez palestra no Mampituba e, neste sábado, retorna para Florianópolis

Por Francieli Oliveira Criciúma, SC, 15/09/2018 - 08:05

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Criciúma recebeu a visita do segundo candidato à presidência da República, nesta campanha eleitoral. João Amoêdo, do Novo, esteve, na noite de ontem, na cidade e falou para uma grande plateia na Sociedade Recreativa Mampituba. Para ele, seu governo terá duas prioridades. “A primeira é colocar o Brasil na rota do crescimento e a segunda é melhorar a liberdade econômica, fazer com que as áreas do Estado funcionem em razão do cidadão e não para o Estado brasileiro e daí se pressupõe equilíbrio das contas públicas, reforma da previdência, privatização de empresas estatais, mais liberdade para as pessoas empreenderem, menos burocracia e investimento maior e no ensino básico e fundamental”, resumiu. A agenda em Santa Catarina ainda inclui Florianópolis.

Amoêdo é um dos fundadores do Novo, que veio com nova proposta política para o país como a aceitação de filiados com ficha limpa e candidatos que passem por processo seletivo. A livre economia é uma das principais bandeiras da sigla e de Amoêdo, que concorre pela primeira vez. Confira o que pensa o candidato sobre determinadas áreas:

Primeira ação

A primeira coisa a se fazer é equilibrar as contas públicas e aí não tem jeito, é preciso fazer a reforma da previdência, que deixou no ano passado um buraco de quase R$ 270 bilhões e cortar privilégios e benefícios. Temos que ir para o Governo dando exemplo, a classe política têm uma série de benefícios e mordomias e eu pretendo no Executivo fazer isso e os candidatos do Novo no Legislativo vão fazer a mesma coisa, cortar a metade das verbas de gabinete, cortar metade dos assessores para a gente mostrar para a população que estamos indo para lá para ter apreço com o pagador de impostos, afinal de contas, no Brasil, hoje, a gente trabalha 153 dias por ano para pagar imposto e recebe muito pouco em troca.

Como ajudar Santa Catarina

Santa Catarina tem alguns itens que se destacam bastante, é o estado com menor índice de pobreza, é o estado com menor índice de desigualdade, é o segundo estado em empreendedorismo, então, o que a gente quer fazer é incentivar esse espírito empreendedor de Santa Catarina e para isso é fundamental mais liberdade econômica, infraestrutura melhor, o Brasil tem pecado muito na infraestrutura.

A questão do porto a gente gostaria de privatizar para ter melhor gestão e melhorar o escoamento da produção, então, no fundo é dar maior estrutura e deixar com que o cidadão seja o protagonista da sua vida, que tenha liberdade para empreender e o Estado pare de atrapalhar, que é o que tanto tem feito.

Carga tributária

No primeiro, no segundo, em vários momentos não pensamos de forma nenhuma aumentar imposto, o equilíbrio das contas que a gente quer fazer e é necessário no Brasil tem que ser por corte de despesas, corte de privilégios, por exemplo, grandes empresas tendo algumas desonerações que não fazem sentindo, partidos políticos com fundos partidários, uma série de benefícios, fundo eleitoral, então, a gente quer fazer essa redução.

Na parte tributária, num primeiro momento, a nossa ideia é fazer uma simplificação, o Brasil hoje tem mais de 80 tributos, 80 taxas, e a gente gostaria de juntar, pelo menos, cinco deles num único imposto, o imposto sobre valor agregado, essa simplificação entendo que valeria muito e traria muita produtividade para toda indústria brasileira, que hoje sofre muito não só com a carga elevada, mas também com a complexidade, então, eu diria que num primeiro momento é fazer uma simplificação e depois pensar em redução de impostos, aumento de forma nenhuma.

Privatizações

É justamente para melhorar a qualidade de vida porque duas coisas, na hora que a gente conseguir privatizar vai diminuir dívida pública e na hora que a gente diminui dívida pública o Estado vai deixar de competir tanto pela poupança, vai sobrar mais dinheiro para as pessoas poderem investir, montar seu negócio, as taxas de juros são mais baixas e isso impacta diretamente os mais pobres.

E por outro lado a gente ganha também na qualidade de serviços, só para lembrar há algum tempo atrás a questão da telefonia antes da privatização a dificuldade que se tinha para ter um telefone, hoje, qualquer um tem uma linha telefônica, quer dizer, com a iniciativa privada você acaba tendo uma qualidade de serviços e preços mais competitivos.

Agora o que é importante e, isso a gente vai fazer durante o processo, é ter como objetivo principal é com a privatização aumentar a concorrência, a gente não pode correr o risco de, por exemplo, fazer uma concentração ainda maior no setor financeiro ou transferir o controle da Petrobras para um único grupo. O que a gente quer é abrir mais o mercado, ter mais concorrência e fazer com que o Estado deixe de fazer gestão de entrega de correspondência, gestão de postos de gasolina, gestão de instituições financeiras e use seu tempo e seus esforços para saúde, educação e segurança, que é o que as pessoas mais necessitadas estão precisando no Brasil e não conseguem ter por parte do Estado que tem falhando em todos os sentidos. Segurança 64 mil assassinatos por ano, Saúde nem se fala o atendimento e Educação sofrível também.

Articulação com o Congresso

Primeira forma que um governante tem que fazer é mudar esses sistema que tem hoje no Congresso do toma lá dá cá, daí você coloca ministros que estão sendo investigados, você não consegue ter uma negociação clara, você não faz corte nos seus próprios privilégios eu pretendo não morar em palácio, não ter chefe de cozinha, não ter cartão corporativo e aí você dá exemplo para a sociedade brasileira que você está fazendo economia, não é só um discurso, você está fazendo isso na prática.

O Novo, aliás, já fez isso, os quatro vereadores eleitos cortaram 39 assessores, somos o único dos 35 partidos existentes que não utiliza dinheiro público, mostrando que a gente tem muito apreço pelo dinheiro do pagador de impostos.

A reforma da previdência precisa ser feita porque as contas não fecham, o que a gente precisa fazer é uma discussão muito clara com o Congresso, a minha ideia é ter uma reunião semanal para explicar a pauta, discutir com eles, ouvir contra argumentações e isso sendo transmitido para toda a população brasileira. Vamos fazer as coisas transparentes ao invés daquelas negociações feitas pelos líderes em troca de cargos, colocar no centro o cidadão brasileiro e o presidente da República tem que dar esse exemplo que a negociação do toma lá dá cá ficou para trás.

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