Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!

Estado perde 165 mil empregos, aponta pesquisa da Fiesc

Diminuição está relacionada à crise gerada pela pandemia do coronavírus

Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 16/04/2020 - 14:25 Atualizado em 16/04/2020 - 15:08

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) divulgou a análise dos resultados da pesquisa primária dos impactos da Covid-19 na indústria do estado. O levantamento estima que o setor industrial deverá perder em torno de 165 mil empregos, e que a retração varia de 16% a 21% dos empregos da indústria.

Ainda na análise, as empresas sugerem medidas que poderiam ser adotadas em âmbito municipal, estadual ou federal para minimizar os impactos. Entre elas, destacam-se: isolamento vertical (26% dos respondentes), incentivos fiscais (15,8%), flexibilização do acesso ao crédito (15,3%) e retorno gradual às atividades (11,5%).

As indústrias também avaliaram as medidas dos governos para o enfrentamento da pandemia: em relação às ações do governo federal, 62,8% consideram positivas e 26,6% avaliam como negativas. Quanto ao governo estadual, 67,4% consideram as medidas negativas e 24,6% avaliam como positivas. Em relação às ações municipais, 39,3% consideram negativas e 42,4% positivas. 

 

Análise realizada pelo Observatório da Indústria Catarinense revela que houve ainda retração de R$ 3,4 bilhões na produção industrial, diminuição de R$ 3,1 bilhões nas vendas no mercado interno e redução de R$ 327 milhões nas exportações industriais do estado. O levantamento mede os impactos após o início do período de isolamento. “É uma fotografia dramática, que quantifica o impacto que já é sentido pelas empresas e trabalhadores. O levantamento mostra como a crise está desestruturando um estado que estava em crescimento e deixa claro que é necessário que as medidas de apoio ao setor produtivo precisam ser mais objetivas”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. Passado um mês do início da crise, uma série de pleitos encaminhados pela indústria buscando a sobrevivência das empresas e a manutenção dos postos de trabalho segue sem respostas”, acrescenta. Aguiar se refere a questões como a postergação e parcelamento do recolhimento do ICMS e das faturas de energia elétrica.

 

A amostra da pesquisa é formada por 740 empresas respondentes, das quais 8,1% são grandes, 37,6% médias e 54,3% pequenas, de 129 municípios catarinenses. 

Tags: coronavírus

Copyright © 2024.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito