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Estudantes catarinenses criam projetos para facilitar a vida no espaço

Foi desenvolvido um aplicativo que ajuda os astronautas a prevenirem doenças

Por Redação Blumenau - SC, 16/03/2019 - 17:10
(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)

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Para minimizar os efeitos gerados pelo isolamento em missões de longa duração no espaço, estudantes do SESI de Blumenau desenvolveram um aplicativo que auxilia os astronautas a prevenir doenças, como o estresse e a depressão. Amanda Borges Stroher e Lucca Mendes, ambos de 15 anos, da equipe Teckmaker, de Blumenau, desenvolveram o projeto de pesquisa Space Emotion Interact. O projeto dos estudantes catarinenses é um dos quatro que serão apresentados durante o Festival SESI de Robótica que ocorre no Rio de Janeiro.

"Podemos resolver isso com técnicas milenares, como a meditação, aromaterapia, cromoterapia e psicoterapia, aplicadas por meio de um treinamento de inteligência emocional", explica a estudante. Um aplicativo será introduzido no diário de bordo do astronauta para que ele alimente com informações sobre seu estado emocional. O app gera um protocolo sugerindo terapias ideais para a situação do astronauta.

Outro projeto que será apresentado no Festival é o da equipe AgroRobots, de Concórdia, que criou uma solução para problemas de circulação de sangue enfrentados pelos astronautas durante as viagens espaciais. Estudo feito pelos alunos do SESI evidenciaram que, no espaço, os fluidos tendem a se concentrar na parte de cima do corpo, desgastando músculos e ossos localizados abaixo da cintura. Por isso, desenvolveram uma meia que aquece e ativa a circulação. 

Durante o processo de criação, os alunos estudaram 300 artigos científicos sobre o assunto para identificar soluções que ativem a circulação sanguínea dos astronautas enquanto estão em órbita. Ao analisarem empresas da região de Concórdia, os jovens se depararam com uma empresa que trabalha com turmalina negra, uma pedra que, ao ser colocada em contato direto com o corpo, é capaz de aquecer e ativar a circulação sanguínea. 

Um cirurgião cardiovascular de Concórdia está testando o equipamento em pacientes que apresentam problemas semelhantes aos enfrentados pelos astronautas e os resultados obtidos foram positivos, relata Jandira. Agora, para saber se o adereço funciona no espaço, os integrantes da equipe estão em contato com estudantes da PUC de Porto Alegre.

Tags: sesi

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