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Estudo baseado em pesquisa aponta 165 mil demissões em Santa Catarina

Presidente da Fiesc afirma, no entanto, que número não deve ter grande crescimento a partir de agora

Por Heitor Araujo 17/04/2020 - 08:50 Atualizado em 17/04/2020 - 08:51
Mario Cezar de Aguiar (Foto: Divulgação)
Mario Cezar de Aguiar (Foto: Divulgação)

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O setor industrial projeta que houve 165 mil demissões em Santa Catarina, neste mês completo de isolamento social decretado no Estado. O estudo foi encomendado pela Fiesc e tem como base uma pesquisa respondida por 740 empresas. O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, lamenta essa queda no desempenho, que vinha de um bom retrospecto no último ano.

"Esse estudo é feito baseado em uma pesquisa, em que empresas de diversas regiões e seguimentos responderam. Na tabulação desses dados, verificamos que os impactos do emprego atingia essa margem de 165 mil demitidos. Estávamos em um crescimento forte e dinâmico, infelizmente fomos supreendidos por essa pandemia. Em relação a essa perda, há uma correlação com serviço e comércio e pode impactar ainda mais negativamente no saldo de empregos", aponta.

Segundo o presidente da Fiesc, as empresas fazem os planejamentos a médio e longo prazo. Portanto, o maior número de demissões, possivelmente, já passou. "Não sabemos exatamente quando é que termina essa pandemia. Esses números podem aumentar, mas certamente os industriais tomam muito cuidado com as medidas, poorque qualquer demissão é um custo muito grande para as empresas, seja na demissão e (na futura) admissão. Até o novo funcionário atingir a produtividade do anterior, precisa de oito meses para se adaptar. No seu planejamento médio e longo prazo, não deve haver incremento muito grande", afirma. 

"Estamos convocando o conselho estratégico para ver o rumo que pode tomar pós pandemia. O setor industrial deverá ser modificado, como toda a sociedade. Nós temos no setor industrial uma dependência muito grande da manufatura chinesa e precisamos resolver isso rapidamente, valorizando a produção nacional", acrescenta Mario.

O presidente da Fiesc comentou sobre a troca no ministério da Saúde. Ele avalia que Bolsonaro tomou a atitude correta. "Tem que haver uma coordenação do presidente e alinhamento dos seus ministros. O comandante maior é o presidente e os ministros têm que estar alinhados a esse comando. Achei normal essa troca. Parece que o novo ministro é uma pessoa extremamente capacitada, renomado mundialmente que certamente poderá contribuir na solução desse problema".

Tags: coronavírus

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