Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

Estudo baseado em pesquisa aponta 165 mil demissões em Santa Catarina

Presidente da Fiesc afirma, no entanto, que número não deve ter grande crescimento a partir de agora

Por Heitor Araujo 17/04/2020 - 08:50 Atualizado em 17/04/2020 - 08:51
Mario Cezar de Aguiar (Foto: Divulgação)
Mario Cezar de Aguiar (Foto: Divulgação)

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

O setor industrial projeta que houve 165 mil demissões em Santa Catarina, neste mês completo de isolamento social decretado no Estado. O estudo foi encomendado pela Fiesc e tem como base uma pesquisa respondida por 740 empresas. O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, lamenta essa queda no desempenho, que vinha de um bom retrospecto no último ano.

"Esse estudo é feito baseado em uma pesquisa, em que empresas de diversas regiões e seguimentos responderam. Na tabulação desses dados, verificamos que os impactos do emprego atingia essa margem de 165 mil demitidos. Estávamos em um crescimento forte e dinâmico, infelizmente fomos supreendidos por essa pandemia. Em relação a essa perda, há uma correlação com serviço e comércio e pode impactar ainda mais negativamente no saldo de empregos", aponta.

Segundo o presidente da Fiesc, as empresas fazem os planejamentos a médio e longo prazo. Portanto, o maior número de demissões, possivelmente, já passou. "Não sabemos exatamente quando é que termina essa pandemia. Esses números podem aumentar, mas certamente os industriais tomam muito cuidado com as medidas, poorque qualquer demissão é um custo muito grande para as empresas, seja na demissão e (na futura) admissão. Até o novo funcionário atingir a produtividade do anterior, precisa de oito meses para se adaptar. No seu planejamento médio e longo prazo, não deve haver incremento muito grande", afirma. 

"Estamos convocando o conselho estratégico para ver o rumo que pode tomar pós pandemia. O setor industrial deverá ser modificado, como toda a sociedade. Nós temos no setor industrial uma dependência muito grande da manufatura chinesa e precisamos resolver isso rapidamente, valorizando a produção nacional", acrescenta Mario.

O presidente da Fiesc comentou sobre a troca no ministério da Saúde. Ele avalia que Bolsonaro tomou a atitude correta. "Tem que haver uma coordenação do presidente e alinhamento dos seus ministros. O comandante maior é o presidente e os ministros têm que estar alinhados a esse comando. Achei normal essa troca. Parece que o novo ministro é uma pessoa extremamente capacitada, renomado mundialmente que certamente poderá contribuir na solução desse problema".

Tags: coronavírus

Copyright © 2024.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito