A diretoria da Faculdades Esucri, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Criciúma aguardam para hoje o laudo técnico do perito Sérgio Becke, a respeito da Unidade IV da instituição de ensino, interditada no fim de semana por conta de rachaduras em um dos pilares da construção. Na sequência, o local deve passar por uma restauração, antes de voltar a receber os estudantes.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Criciúma, Dione Borba, o laudo técnico determinará se não há risco de colapso estrutural na edificação, para que a Esucri possa apresentar um projeto de reestruturação do local e realizar as obras necessárias.
“Com esse laudo, o prédio será desinterditado, mas continuará embargado pela Defesa Civil, enquanto a Esucri apresenta o projeto e realiza as obras de reconstrução e restauração. Depois disso, avaliaremos a estrutura novamente, antes de liberar a construção por completo”, explica Borba.
A Faculdades Esucri emitiu uma Nota Oficial no fim de semana, ressaltando que toda a estrutura do prédio foi analisada e, de forma preliminar, constatou-se que o problema aconteceu apenas no pilar em questão. O pronunciamento também frisou que o perito Sérgio Becke, responsável pela perícia, possui larga experiência em patologias e sinistro, e é diretor do Instituto de Avaliações e Perícias de Santa Catarina (Ibape-SC).
Segundo o diretor da Faculdades Esucri, professor Everaldo Tiscoski, o prédio não foi afetado, porque não houve rompimento do pilar. “O que aconteceu foi uma rachadura que envolveu a parte do reboco, nenhum outro ponto da estrutura foi afetado. No sábado pela manhã chamamos o perito, ele fez todo o levantamento e preliminarmente já informou que nesta segunda-feira entregaria o laudo assinado. Então os bombeiros deverão liberar para reforma”, reforça.
Alunos realocados
A nota oficial ainda diz que, durante esta semana, os alunos serão realocados para outras unidades da instituição, para que o pilar da Unidade IV seja reformado. Dos 9,2 mil alunos do sistema Esucri, aproximadamente 400 estudam no prédio interditado.
“Por questão de segurança, limpeza e tranquilidade para os alunos, as aulas acontecerão em outras salas de aula. Os mapas com as novas salas de aula serão divulgados através do site e sistema interno. Até que o laudo oficial seja entregue pelo perito ao Corpo de Bombeiros, a unidade permanecerá com as placas de interdição”, completa o comunicado.