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"Eu não queria prejudicar os clubes", diz Maidana sobre ida ao São Paulo

Atleta falou com exclusividade ao Som Maior Esportes desta quarta-feira (21)

Geórgia Gava e Gabriel Mendes Criciúma, SC, 21/12/2022 - 12:30 Atualizado em 21/12/2022 - 12:39
Foto: Geórgia Gava/ 4oito
Foto: Geórgia Gava/ 4oito

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A saída de Iago Maidana, do Tigre, em 2015, para o São Paulo FC, foi polêmica. Em entrevista ao Som Maior Esportes nesta quarta-feira (21), o jogador explicou o seu lado da história sobre o caso envolvendo o clube criciumense e o paulista.

"Sempre dei valor pelo que vivi no Criciúma. Quando fui para o São Paulo, tive intermediadores que fizeram negócio por fora e só descobri depois de assinar. Fico com a consciência pesada quando penso nisso, porque quando vieram aqui eu tinha 18 anos", comenta o atleta. 

[o texto continua após o vídeo]

Assista a entrevista com Maidana no Som Maior Esportes: 

No entendimento do jogador, havia uma negociação direta entre o Criciúma E.C. e o São Paulo. "Fui pra SP já liberado pelo Tigre. Quando assinei lá, começou uma metralhadora de informações e bastidores. O presidente desta empresa que fez a terceirização já tinha outros problemas", pontua Maidana. 

No entanto, o Ministério Público de São Paulo entendeu que Maidana recebeu repasses do Monte Cristo, time de Goiás que negociou com o atleta à época dos fatos. "Eu queria ir embora, sou o único que bota as caras. Lá no São Paulo, poucas pessoas falam. Da empresa, todo mundo foi embora. Foi difícil para mim, eu não queria prejudicar os clubes, só elevar minha carreira", finaliza o atleta. 

Entenda o caso

No dia 9 de setembro de 2015, segundo o site Uol, Maidana rescindiu com o Criciúma e assinou com o Monte Cristo, que pagou R$ 400 mil para o clube catarinense. No dia 11, o São Paulo pagou R$ 1,9 milhão por 60% dos direitos econômicos do zagueiro. Foi constatado o pagamento de R$ 380 mil para a empresa M3 Eventos Esportivos, que pertence a Iago Maidana.

Para o MP, um "valor extremamente alto e suspeito". Em depoimento, Maidana disse que deveria receber o equivalente a 50% da transferência, ou algo em torno de R$ 1 milhão. Iago juntou extratos e notas fiscais referentes a pagamentos que totalizam R$ 280 mil. Extratos bancários do Monte Cristo mostram que o clube depositou mais R$ 100 mil na conta de Maidana.

Em sua conta, além dos R$ 380 mil do Monte Cristo, Maidana recebeu R$ 50 mil de Getúlio Orlando de Souza, então presidente do Monte Cristo. Para o MP, isso "não parece estar de acordo com as boas práticas de gestão esportiva". 

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