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"Exportação mais acessível às empresas é o objetivo"

Secretária de Comércio Exterior do Governo Federal reforça que foco está em EPP e MEs no mercado externo

Por Fernanda Zampoli Criciúma (SC), 30/08/2024 - 13:00 Atualizado em 30/08/2024 - 14:19
Foto: Raissa Albano
Foto: Raissa Albano

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Desvendar o caminho das pedras do mercado internacional aos pequenos empresários para que o Brasil amplie suas exportações, hoje concentradas apenas nas grandes empresas, é a prioridade do Ministério do Desenvolvimento. A informação pertence a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Lacerda Prazeres, que revelou dados importantes sobre as operações em Santa Catarina e no Sul do estado, durante o programa 60 Minutos, em entrevista ao jornalista Arthur Lessa. 

Ouça o que disse a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Lacerda Prazeres: 
 


Das 28 mil empresas exportadoras no país, 3 mil são catarinenses o que representa uma fatia de mais 10% do mercado. “Para um estado com o potencial exportador de Santa Catarina é muito pouco. Mesmo em termos de Brasil, a base exportadora é muito pequena, são poucos os produtos exportados e poucos mercados – um terço do que o país vende vai para a China. Ou seja, há um enorme potencial a ser explorado, o que vai beneficiar não só as empresas, mas as comunidades onde estão inseridas”, comenta.

>> Confira a entrevista completa no Spotify

O estado se diferencia do conjunto do país pela base industrial, que tem valor agregado. A comercialização externa de placas cerâmicas e equipamentos agroindustriais puxa o Sul catarinense. Atualmente os produtos de Criciúma chegam a mais de 70 países, sendo os Estados Unidos o principal destino das vendas. "Um estudo do Ministério aponta que as empresas exportadoras são mais competitivas, mais inovadoras, mais resilientes e pagam melhor os funcionários. O Brasil bateu recorde de exportações em 2023, mas precisamos melhorar nosso fluxo de comércio. Muitas vezes o pequeno empresário acha que é inviável, muito caro exportar e queremos facilitar isso", sublinhou. 

O Portal Único, segundo Tatiana, será uma das frentes resultando em prazos e custos menores para o setor. "Ele centraliza e consolida todas as operações com o Governo. Temos agenda de acordos e negócios que reduzem a alíquota dos produtos, de financiamentos, tributação, cultura exportadora e informação", comentou.

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