Na tarde deste domingo, 25, cartazes cobrando os jogadores do Tigre foram expostos no estádio Heriberto Hülse. Sobrou, principalmente, ao experiente volante Moacir, titular em 12 das 13 partidas do clube na temporada.
Das faixas penduradas pelos torcedores, uma era destinada ao volante: "se o Moacir é jogador eu sou astronauta", dizia o cartaz.
Os outros eram destinados ao grupo, chamando os jogadores de mercenários, incompetentes e fracos. A maioria deste grupo de atletas tem contrato até o final da temporada; dos mais utilizados, apenas o lateral-direito Léo, contundido, o volante Adenílson e o atacante Gabriel Silva têm vínculo encerrando em maio.
Após o jogo contra o Avaí, que decretou a queda do Tigre no Campeonato Catarinense, na última quarta-feira, alguns torcedores ameaçaram um protesto em frente ao estádio, mas nada mais contundente.
Além dos jogadores, dirigentes e até o Conselho Deliberativo estavam na mira da dezena de torcedores em frente ao Heriberto Hülse na quarta-feira.
O Tigre vive um impasse administrativo: após a saída de Waldeci Rampinelli da diretoria de futebol, o presidente Anselmo Freitas ensaia deixar o clube.
O presidente está em tratativas com antigos presidentes para buscar apoio na continuidade do mandato e espera ter algum nome forte de futebol ao seu lado. O prazo para definição de futuro de Anselmo Freitas frente ao Tigre é na próxima segunda-feira.