No último ano, principalmente no inverno, a Febre Amarela causou pavor em moradores da Amrec. Alguns macacos foram encontrados mortos na região, mas em todos os casos a doença foi descartada. O Instituto Carlos Chagas (ICC) – Fiocruz do Paraná, confirmou a morte de um homem de 36, de Joinville.
Conforme a técnica de laboratório do Centro de Controle de Zoonoses de Criciúma, Seni Fachim, neste momento a população pode ficar tranquila, mas alerta. “Como não temos nenhum caso e todos do ano passado deram negativo, a população ainda precisa ficar ciente quanto as vacinas. Principalmente para quem viaja”, orientou.
A prevenção é feita principalmente com a distribuição de vacinas, foram inclusive realizadas campanhas para isso. Por outro lado, não é possível realizar ações com os macacos. “Não tem como vacinar, porque são animais silvestres. As vacinas são distribuídas para a população”, disse.
Os números no estado
No último boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), no dia 8, foram apresentados os números do estado, entre janeiro e 28 de dezemrbro de 2019. Neste período, foram 64 casos humanos analisados, sendo que 62 deles foram descartados e os dois confirmados acabaram em morte.
No verão, alerta contra a dengue
Água acumulada, seja em pneus ou garrafas é um dos atrativos para o mosquito da dengue. Segundo Seni, até o momento nenhuma pessoa teve a doença na região. “Pessoa contaminada nós não tivemos, nem denúncia de pessoa voltando com sintomas”, comentou. Por outro lado, já apareceram pontos com o mosquito. “Tivemos um foco em Criciúma e um em Içara neste começo de mês”, citou.