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"Fechar o curso de medicina não está nos planos", diz reitor da UFSC

Professor Ubaldo Balthazar falou à Som Maior sobre polêmica envolvendo o curso

Por João Zanini Criciúma (SC), 12/08/2021 - 09:50 Atualizado em 12/08/2021 - 09:52
Foto: Divulgação
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Uma reclamação dos alunos da sétima fase do pólo de Araranguá do curso de medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) chegou ao Ministério Público Federal (MPF), já que os estudantes afirmaram receio de que não tenham mais aula nas próximas semanas por falta de professores. "Eu ou a vice-reitora vamos à Araranguá nos próximos dias resolver isso pessoalmente. Vamos utilizar professores substitutos via concurso, viabilizar a ida de dois profissionais daqui da capital para a oitava fase também, contratar em caráter de urgência, porque o oitavo semestre deles inicia-se em 22 de outubro", disse o reitor, Ubaldo Balthazar, ao Programa Adelor Lessa.

Segundo ele, "ainda vejo uma luz no final do túnel. Tem 26 professores, e deveria ser 60. O MEC nos cedeu para abrir concurso neste ano, mas só podemos contratar pro ano que vem, em março. Estamos tentando mexer com a situação do curso de medicina de Florianópolis para que professores ajudem e deem aula também em Araranguá, para cobrir uma lacuna que temos neste momento. Ao contrário do que estão dizendo, a UFSC não descumpriu os acordos com o MEC, e sim eles falharam conosco. Batalhamos por anos junto ao MEC, e espero que as coisas aconteçam da melhor maneira. Fechar o curso não está nos planos. Para nós, não é real que não tenha mais aula, que elas sejam suspensas".

Ouça a entrevista:

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