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Com a suspensão do Campeonato Catarinense por 15 dias a contar desta quinta-feira, 4, a competição corre o risco de não ser finalizada. A paralisação foi determinada pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) após prefeitos de Santa Catarina terem proibido a realização de jogos de futebol em seus territórios por duas semanas, por conta da pandemia de Covid-19.
De acordo com o presidente da FCF, Rubinho Angelotti, a suspensão já causa dificuldades e alterações no calendário de partidas do Catarinense. Isso porque seis dos 12 clubes que disputam a competição irão jogar a Copa do Brasil, que começa já no próximo mês, e poderá haver um choque de datas.
"Às vezes conseguimos usar uma outra data dessa [da Copa do Brasil] para fazer um jogo, mas com seis clubes é muito difícil. Vamos conversar, acho que teremos que encurtar o Campeonato para poder terminar esse ano. E isso ainda depende se daqui 15 dias eles vão liberar novamente, porque se estender, aí dificilmente teremos final do Catarinense neste ano”, afirmou.
Ainda nesta sexta-feira, a diretoria da FCF estará reunida com os 12 presidentes dos clubes que estão disputando o Catarinense. Na reunião virtual, serão tomadas decisões referentes ao prosseguimento do campeonato assim que ele puder voltar a acontecer nas cidades cujos decretos de suspensão foram baixados.
A movimentação de paralisação da competição, inclusive, começou ainda na manhã desta quarta-feira, quando as prefeituras de Chapecó e Criciúma decidiram suspender os jogos em seus territórios. O mesmo decreto foi adotado, em seguida, por Tubarão e Florianópolis, dificultando a realização das partidas.
