Com o mundo empresarial se reinventando a todo momento, cada vez mais as empresas estão tendo de ser assertivas em seu modelo de trabalho e, também, com seus trabalhadores. É neste contexto que surge o fit cultural, um termo usado para designar o encaixe entre a cultura de um empreendimento com a do profissional que, quando alinhado aos propósitos da empresa, tende a render ainda mais.
De acordo com o diretor de inovação Igor Drudi, obter esse fit cultural é um grande desafio das organizações hoje em dia. “Muitas vezes elas possuem uma coisa na parede e outra vivenciada. Sendo assim, quem a empresa coloca lá dentro? pessoas que estão mais adequada ao que está na parede ou ao que se vive dentro da organização?”, ressaltou.
Igor destaca que o fit cultural é basicamente ter dinheiro na mesa, não perdendo tempo involuntariamente com pessoas que, por uma questão de propósitos, podem não corresponder às expectativas do negócio.
“Se você contratar errado uma pessoa que não está adequada a sua cultura, não dando encaixe entre valores e propósitos, a pessoa não vai durar muito ali dentro ou a performance será muito baixa. É a capacidade de economizar dinheiro contratando a pessoa certa e fazer ela performar o quanto antes”, pontuou o diretor.
Para isso, entrevistas de empregos menos engessadas e menos parecidas com um interrogatório são recomendados. Além disso, provocar já na entrevista o senso prático de exercício ao trabalhador. “Temos percebido mais exercícios dinâmicos e situações de problemas onde os indivíduos são avaliados. Não um processo competitivo, mas avaliatório”, disse.