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Florianópolis proíbe jogos e Catarinense pode ser suspenso

Capital seguiu a determinação de Chapecó, Criciúma e Tubarão; presidente da Associação de Clubes dispara contra decretos

Por Heitor Araujo Florianópolis, SC, 03/03/2021 - 16:24 Atualizado em 03/03/2021 - 16:26
Ressacada era o estádio cotado para receber partida do Tigre (Foto: Divulgação)
Ressacada era o estádio cotado para receber partida do Tigre (Foto: Divulgação)

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O Campeonato Catarinense deve ser paralisado, com a confirmação da prefeitura de Florianópolis em suspender jogos no município por 15 dias a partir de quinta-feira, 4. Os jogos desta quarta-feira entre Próspera e Marcílio Dias, em Itajaí, e Figueirense e Avaí, no Scarpelli, estão mantidos. 

A Associação de Clubes e a Federação Catarinense de Futebol (FCF) pretendiam reagendar as partidas nas cidades cujas prefeituras, inicialmente, suspenderam os jogos - Chapecó, Criciúma e Tubarão - para a Ressacada e o Orlando Scarpelli.

A Resscada, inclusive, estava cotada para receber a partida entre Criciúma e Chapecoense, na quinta-feira, e era o estádio procurado pelo Hercílio Luz para mandar o jogo de domingo contra o Marcílio Dias.  No entanto, a prefeitura de Floripa confirmou nesta quarta a proibição dos jogos a partir de quinta-feira. 

O presidente do Avaí e da Associação de Clubes, Francisco Batistotti, lamentou a decisão das prefeituras em suspender os jogos e falou sobre a ingerências no futebol. "Não pode é a política entrar no meio do futebol e decidir a situação do futebol. Teve prefeito que quando assumiu abriu tudo e agora quer fechar o catarinense", disparou.

O primeiro município a decretar a proibição do futebol por 15 dias foi Chapecó.  O prefeito João Rodrigues fez o contato com Clésio Salvaro, que publicou decreto semelhante em Criciúma; ambos os decretos foram publicados no fim da manhã desta quarta.

"Liguei para o prefeito Clésio Salvaro e fiz um apelo à Chapecoense. Estamos tendo óbitos como nunca tivemos na história, de oito a dez por dia só em Chapecó. Deslocar delegação para Floria ou Criciúma é um risco de contágio no meio do caminho. Em respeito ao povo da nossa terra, suspendemos o campeoanto em Chapecó, o prefeito Clésio entende da mesma forma e fazemos o apelo para a Federação suspender temporariamente até a situação ser administrável", disse João Rodrigues em entrevista ao Som Maior Esportes.

A decisão do prefeito de Chapecó de ligar para os demais municípios, confirmada pelo João Rodrigues, foi criticada por Batistotti. "Não concordo um zap do prefeito de Chapecó convocando todos os prefeitos a tentar parar o Catarinense", lamentou.

"Falei com o prefeito João Rodrigues e falei com o Israel (Rocha, presidente do Próspera) e Anselmo (Freitas, presidente do Tigre), dada a situação difícil que estamos vivendo, todas as atividades esportivas de contato estão suspensas por 15 dias", disse Salvaro sobre o decreto em Criciúma "Houve a compreensão de todos eles", acrescentou.

A decisão sobre a paralisação caberá à Federação Catarinense de Futebol (FCF). A reportagem tentou contato com o presidente Rubinho Angelotti, mas não teve retorno. Já o presidente do Avaí e da Associação de Clubes demonstrou contrariedade com a prefeitura de Floripa.

"É um absurdo os prefeitos se unirem para fazer isso, é a política no futebol com o interesse de um clube só. A partir de amanhã, a definição é da Federação. A opinião do presidente de Avaí é de transferir jogos para Joinville, lá está aberto. Transfere para Joinville e Brusque. Concórdia também não está fechado", especulou Batistotti

 

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