De acordo com o presidente Anselmo Freitas, o Tigre terá uma folha salarial de R$ 500 mil para a disputa da Série C. O valor pode ser maior, dependendo da situação de mercado, e até dobrar em relação ao investimento no Campeonato Catarinense, quando a folha girou na casa dos R$ 300 mil.
"Estamos apostando muito na contratação de atletas. Liberei o executivo de futebol a fazer contratações mais ousadas. O clube não tem dinheiro em caixa, mas empresários continuam nos ajudando, não só eu, mas outros três", destacou Anselmo Freitas em coletiva no CT na tarde desta quinta-feira, 27.
O presidente não descartou investimentos maiores. "Estamos com as contas em dia e vamos investir mais. Se tivermos atletas que a gente entenda que virão e darão resultados, investiremos mais, com certeza", ressaltou Anselmo Freitas.
"Nesse desafio novo na Série C, fizemos a contratação de diversos atletas, inclusive de nível de Série B. Estamos confiantes e esperamos iniciar a participação com uma vitória no próximo sábado contra o Ituano que será muito importante", completou o presidente.
A média salarial no Tigre varia entre R$ 15 e 20 mil. Desde quando foi anunciado, o executivo de futebol, Juliano Camargo, não esconde que o orçamento do clube para a Série C é suficiente para uma boa campanha e não está entre os mais baixos da competição.
Nesta quinta-feira, Camargo falou sobre a luta com clubes de Série B para a contratação de jogadores e comentou que a tradição do Tigre foi um fator importante. "Pela seriedade de pagar em dia, todo mundo quer vir ao Criciúma. É uma camisa fortíssima", destacou.
Uma das posições que o Tigre ainda procura é no ataque: um centroavante e dois ou três extremas. Roger, da Inter de Limeira, e Ricardo Oliveira, sem clube, foram procurados. O primeiro decidiu aposentar-se dos gramados ao fim do Paulista e o segundo tem uma pedida salarial acima das capacidades do clube. A intenção é ter um jogador mais de área no setor.