As cinco organizações componentes do Fórum das Entidades de Criciúma (Forcri) deliberaram pela união de forças no sentido de sensibilizar as autoridades públicas regionais a não partirem para a judicialização do processo de privatização da BR-101 Sul.
As associações enviaram um documento apresentando 12 justificativas para a decisão de apoiar o encaminhamento da gestão da principal rodovia da região para a iniciativa privada e a construção das praças de pedágio na região.
ACIC, CDL, Somarsul (Lojas Maçônicas), Lions e Rotary Clubes da cidade assinam o documento apontando como principais considerações a realização de três audiências públicas sobre o tema (em Criciúma, Florianópolis e Brasília), a condução dos processo na confomidade da Lei, o atual estado da rodovia e a incapacidade do Poder Público em mantê-a em boa conservação e as benfeitorias estruturais previstas.
No entendimento das entidades, a judicialização com o objetivo de barrar a privatização resultaria na postergação do processo, incorrendo, em longo prazo, em prejuízos para a sociedade Sul Catarinense em virtude da falta de manutenção e investimentos estruturais importantes, com risco de comprometimento da segurança e fluidez do eixo rodoviário para Santa Catarina, o Brasil e o Mercosul.