Frutas tropicais como banana, goiaba e maracujá, não muito comuns nas paisagens do Oeste Catarinense, se tornaram um bom negócio para agricultores da região. Essas espécies, sensíveis a geadas, são cultivadas em microclimas onde o fenômeno não ocorre, como locais próximos a rios e barragens.
A Epagri estimula os agricultores a aproveitar essas áreas com a fruticultura tropical para garantir uma nova fonte de renda e subsistência familiar. Essa também é uma forma de reduzir a saída de recursos da região, já que grande volume dessas frutas precisa ser comprado para abastecer a demanda local – toda semana, o Oeste importa cerca de 150t de banana.
Em 10 propriedades onde estão instaladas Unidades de Referência Tecnológica (URTs) ou Unidades de Observação (UOs), a Epagri realiza estudos, além de oficinas, reuniões e dias de campo com os produtores.
A Empresa ainda ajuda as famílias a buscar espaços de comercialização. Já são cerca de 40 propriedades no Oeste cultivando frutas tropicais em 30 hectares de onde saem, anualmente, 200t de banana, 10t de goiaba e 30t de maracujá. Como a maior parte das vendas ocorre diretamente ao consumidor ou por meio de programas governamentais, a margem bruta do produtor é bem atrativa, mesmo em pomares pequenos.