Autoridades políticas, empresariais e representantes do Ministério de Minas e Energia se reúnem na tarde desta segunda-feira, 14, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) para tratar sobre o futuro da Usina Termelétrica Jorge Lacerda. O grupo de trabalho do Ministério deverá apresentar um relatório com possíveis soluções para os problemas que vinham sendo enfrentados em relação a venda do complexo.
De acordo com o deputado estadual e presidente da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia da Alesc, Jair Miotto, o grupo vinha enfrentando três dificuldades específicas em relação à venda da Jorge Lacerda, resultado do processo de descarbonização da Engie - empresa responsável pelo complexo.
“Para que o negócio ocorra [venda para a Fram Capital], é preciso resolver pendências como o passivo ambiental. Há o compromisso do Governo do Estado de apresentar um projeto que venha flexibilizar essa situação, e tem a questão da responsabilidade das mineradoras e da própria Engie”, pontuou Jair.
O andamento da negociação com a Fram Capital e questões trabalhistas que, a princípio, terão que ser arcadas pela Engie, também entram na lista de dificuldades que estão sendo analisadas pelo grupo de trabalho. De acordo com o deputado, a expectativa é de que, caso essas situações sejam resolvidas, a venda do complexo deverá ocorrer.