Dos 44 postos pesquisados semanalmente pelo Procon Criciúma, 31 estão vendendo o litro da gasolina comum a R$ 4,19. Isso configura 70% dos estabelecimentos. E o pior para o consumidor: o preço mínimo aumentou. De R$ 3,99 no ranking do último dia 18 para R$ 4,09 no levantamento divulgado nesta quinta-feira, 24. Ou seja, a diferença dos locais mais em conta para os mais caros diminuiu de R$ 0,20 para R$ 0,10 em uma semana.
Três postos estão praticando o preço mais baixo, a R$ 4,09. Na semana passada havia um posto cobrando R$ 3,99. “Nós constatamos que, de umas quatro semanas para cá, o valor em Criciúma vem se mantendo o mesmo, uma média de R$ 4,19", confirma o coordenador do Procon na cidade, Gustavo Colle. Mas o comércio é livre para a concorrência, então cada posto coloca o seu valor operacional", sublinha.
Levantamento do fim de setembro, também apontando um nivelamento entre os postos no valor mais elevado, motivou a busca de informações pelo Ministério Público (MP-SC) para investigação sobre possível formação de cartel no comércio local de combustíveis.
A versão de quem vende
Em entrevista hoje ao portal 4oito, o empresário Paulo Roberto Benedet, proprietário de postos em Criciúma, salientou o custeio elevado para a manutenção da estrutura. “Para mantermos um posto aberto o custo é muito alto, em média de 15 a 20 funcionários, com uma carga de tributos de vários órgãos elevada e muitas exigências a serem cumpridas. Hoje, trabalhamos com margem bruta em torno de 10%, o que compromete o setor, pois ainda temos os custos dos cartões”, disse.
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Os demais combustíveis pesquisados não apresentaram mudanças nos seus valores máximos e mínimos.