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Gestor da UPA descarta relação entre injeção e morte de idoso

Óbito de idoso de 68 anos após atendimento na UPA da Próspera resultou em registro de ocorrência

Por Fagner Santos Criciúma, SC, 22/11/2018 - 08:42
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo

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Laurídio Machado, 68 anos, faleceu na última terça-feira. Não foi um caso comum, segundo um vizinho e amigo. Tudo começou no dia 5 de novembro. “Ele sentiu uma dor nas costas, pensou que fosse nervo ciático. Pediu para o filho levar no posto e foi aplicada uma injeção. Na hora ele gritou e disse que doeu. O enfermeiro contou que era dolorida mesmo. Quando chegou em casa, a perna ficou doendo”, conta Carlos Fernando Tancredo. Dias depois, Laurídio teve complicações e morreu. Por conta disso, Carlos Fernando registrou um Boletim de Ocorrência e, em entrevista à Rádio Som Maior, ontem, reforçou denúncia contra o atendimento prestado pela UPA da Próspera.

Depois da busca pelo atendimento e da injeção aplicada, Laurídio voltou à UPA no dia seguinte, 6 de novembro. “O médico disse que era normal e que melhoraria com antibiótico”, coloca Carlos, relembrando também que outras visitas ao Hospital São José entre o dia 6 e o óbito ocorreram, até o idoso ir a óbito por parada cardíaca. “O médico informou que a injeção foi aplicada no nervo”, alega o denunciante.

Imas nega relação

O Instituto Maria Schmidt (Imas), administrador da UPA, questiona a ligação entre o óbito e a injeção aplicada dentro da unidade. “O paciente esteve na unidade, mas ainda passou pelo Hospital São José outras vezes antes de falecer. Já se passaram mais de 15 dias da consulta dele na UPA”, coloca o diretor do Imas, Ricardo Ghellere. 

“É difícil ligar a morte com a injeção intramuscular aplicada na UPA, pois tudo ocorreu dentro dos procedimentos médicos cabíveis, e a própria aplicação não oferecia risco de morte”, complementa. Toda a documentação do prontuário de atendimento está à disposição para que a família busque mais informações junto à UPA. “Até o momento, ninguém nos procurou, então seguimos com poucas informações sobre o caso. Mas é a primeira denúncia do gênero nos mais de 45 mil atendimentos realizados desde que a unidade passou a funcionar, na metade deste ano”, conclui Ghellere. 

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