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Governador abre votos e prepara transição

Eduardo Moreira votou pela manhã em Criciúma. Ele lamentou não poder votar no MDB no segundo turno

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 28/10/2018 - 16:10 Atualizado em 28/10/2018 - 16:11
Foto: Denis Luciano
Foto: Denis Luciano

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No primeiro turno, Eduardo Moreira (MDB) levou mais de 40 minutos para conseguir votar no Colégio Marista por conta da fila. Hoje, não levou cinco minutos entre a chegada, o digitar dos dois votos, o tilintar da urna eletrônica e a saída. E olha que, nesse meio tempo, ele encontrou um problema. É que a biometria não funcionou. 

"É um dia importante para o Brasil, para Santa Catarina. Às 17h terminamos a festa e começamos o mundo real. As promessas de campanha começam a ser reavaliadas em função da realidade que se encontra em nível de Brasil e do Estado", comentou o governador logo que chegou no Marista, pouco depois das 10h30min.

Moreira lamentou não poder votar no MDB no segundo turno neste domingo. "Foi uma pena. Eu gostaria muito de votar no MDB, mas tem que respeitar a vontade dos populares. Há um sentimento evidente de mudança no Brasil, em Santa Catarina é muito claro, e isso se exterioriza pelo voto. Sei que o MDB voltará a ser protagonista do processo político brevemente. O MDB continua sendo um único partido que sobrevive a todos esses problemas", afirmou.

O governador abriu seus votos para a presidência e governo, mencionando os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Comandante Moisés (PSL), em detrimento de Fernando Haddad (PT) e Gelson Merisio (PSD). "Eu estou em um vento de mudança. Em nível nacional o povo quer mudar, é uma oportunidade que tem que ser dada, eu vou votar no 17. E aqui em Santa Catarina por conhecer o 55 eu voto no 17, a proposta é mais verdadeira, honesta que a do outro".

Ele comentou ter resultados expressivos a apresentar. "No dia que eu assumi o governo, em 16 de fevereiro, estabeleci saúde e segurança como grandes prioridades. Estamos melhorando os indicadores, e vou encontrar um Estado melhor do que eu peguei do ponto de vista econômico e financeiro". Citou, ainda, a questão das finanças do Estado. "O déficit previsto era de R$ 2 bilhões para 2018 e eu devo entregar com déficit de R$ 700 milhões. Reduzi em mais da metade. Mas ainda haverá déficit, a situação é complexa mas vou entregar com todos os salários pagos e em dia".

Moreira foi indagado ainda sobre a postagem que fez no Twitter na noite de quinta-feira, após a entrevista de Gelson Merisio à NSC TV.  "Aquela postagem foi uma reação a mentiras ditas ao vivo. Foi uma reação. Vamos votar no Comandante Moisés majoritariamente pois fomos escolhidos como o principal adversário. Uma afirmação dura em resposta às durezas das afirmações do candidato".

O emedebista fez diversos elogios a Comandante Moisés citando que, em caso de vitória, ele precisará buscar apoios para formar base na Alesc. "Vejo nele mudança, seriedade, correção, diminuição do tamanho do Estado, relação profícua com a Alesc, é necessário, ninguém faz nada sozinho. Terminada a apuração, caímos no mundo real. O mundo real não é o da campanha, o da campanha é de promessas, que a maioria não será cumprida". E afirmou que já está disponível para a transição. "Estarei à disposição a partir de amanhã de amanhã, já tem o espaço reservado no Centro Administrativo para iniciar a transição, mostrando a real situação do Estado para que o próximo governador assuma".

O governador admitiu, ainda, o fim das Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) o que, segundo ele, já aconteceria mesmo com o MDB continuando no governo. "É irreversível. É um equívoco. Não vai resolver, como os cargos comissionados também não vão. Eles representam 1% da folha. Com relação às agências, não tem como continuar, tem que acabar. Quando o Luiz Henrique idealizou, o objetivo era interiorizar o desenvolvimento, de alguma forma isso foi conseguido. No governo Raimundo a decisão era dele, nós diminuímos as funções e até trocamos de nome. As gerências permanecerão, pois o Estado não pode ficar concentrado em Florianópolis. Se o MDB ganhasse isso aconteceria também".

Confira a entrevista coletiva no podcast.

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