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A cultura organizacional vem mudando ao longo dos anos muitas empresas se veem destinadas à se tornarem melhores não só na visão de mercado mas, também, na visão do próprio trabalhador. A Great Place To Work (GPTW) é uma consultoria de gestão que oferece pesquisas de análises e trabalhos para desenvolvimento de instituições, classificando-as com o selo “Ótimo lugar para trabalhar” e, também, disponibilizando um ranking das melhores organizações.
“Olhando para o bem estar do colaborador, ainda somos a única consultoria que pode certificar uma empresa. Nossa certificação é global, e temos um ranking que foi pensando aqui mesmo no Brasil com a ideia de que: se temos grandes empresas premiadas, por que não celebrá-las?”, disse a consultora do GPTW, Natasha Barrotti.
As pesquisas da GPTW são desenvolvidas em duas etapas. A primeira é referente à metodologia utilizada pela empresa e o índice de confiança que são analisados pelos próprios colaboradores e, se somados em 70 pontos, ganham o selo “Great Place to Work”. A segunda é quando as empresas podem se inscrever em rankings que são elegíveis, de acordo com os seus segmentos, características ou até mesmo localização.
“As empresas no ranking também recebem um selo, mas esse é diferente. É como ‘as melhores empresas para trabalhar em Santa Catarina’, por exemplo. Para as instituições subirem e começar a competirem nos rankings, não se aplica somente a pesquisa, mas também um peso das práticas de gestão da empresa que, analisadas, são somadas a pontuação da pesquisa para a realização de uma média e, então, ir para o ranking”, comentou Natasha.
A pesquisa para saber se a empresa é ou não uma das melhores para se trabalhar vem acompanhada de um relatório, para que seja feito, também, todo um desenvolvimento dentro da instituição em cima disso. “Nossa maior alegria é conseguir, com a pesquisa, ajudar as empresas na transformação desse ambiente. Os relatórios guiam as ações dos gestores na pós análise, feito em conjunto com a educação corporativa da GPTW”, ressaltou a consultora.
Apesar de analisarem desde grandes a pequenas empresas, os problemas costumam ser os mesmos em cada uma das instituições: a liderança. “Ainda temos líderes que são muito bons tecnicamente, mas que precisamos trabalhar no comportamento e na gestão. Muitas vezes, este ele precisa de ferramentas que não tem”, destacou Natasha.
Já a grandeza do salário, em grande parte das pesquisas, não é o ponto de mais importância na visão dos colaboradores. “O que o colaborador aponta mais de 80% das vezes é para o desenvolvimento. Está muito mais preocupado com o desenvolvimento dele na organização, do que com o propósito de remuneração”, afirmou.
Empresas como a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e a Imbralit, ambas da região sul, estão classificadas entre as melhores para se trabalhar em toda Santa Catarina.
