Um Grupo de Trabalho foi formado na noite desta quarta-feira, 9, na busca por caminhos para a permanência do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, de Capivari de Baixo. Este foi o encaminhamento dado em reunião realizada no Paço Municipal, Marcos Rovaris, em Criciúma, que contou com lideranças políticas e do setor. O governador Carlos Moisés da Silva (PSL), também participou.
A primeira reunião do grupo ocorre na próxima segunda-feira, 14, às 14h, em Tubarão, cidade que faz limite com Capivari de Baixo e que está entre as 15 cidades de sofrerá o impacto da saúde da Engie.
O governador Carlos Moisés destacou a importância e o impacto caso a atividade cabonífera sofra esta baixa. "São mais de 20 mil empregos, uma cadeia produtiva, todo um complexo não só aqui na região de Criciúma, mas também lá na Amurel, de Capivari de Baixo até a regiao portuária, todo este complexo. É importante o Governo do Estado estar presente aqui hoje para de fato nós nos unirmos em torno do setor, não só nas questões do subsídio ao preço do carvão, mas também na manutenção da atividade e na melhoria da eficiência das usinas a carvão. Conseguimos com isso um resultado melhor e também um aproveitamento eo material, já que nem todo carvão que é extraido é queimado e nós temos tecnologia para utilizar este material", enfatiza.
Para o governador, o Grupo de Trabalho surge para resolver mais de um problema. "Ele vem para pensar o futuro desta atividade. Por isso fizemos questão de estar presente aqui", cita.
Entre os integrantes, o grupo contará com representantes do Governo do Estado, dos municípios, deputados estaduais e federais, entre outros.
"Uma verdadera catástrofe"
A cidade que terá o maior impacto é sem dúvida Capivari de Baixo, já que o Complexo Jorge Lacerda está em seu território. Ao município, todo o interesse em participar das reuniões e buscar reverter este quadro. Em Criciúma, no encontro da noite desta quarta-feira, estava o prefeito eleito do município, Dr. Vicente. "É de suma importância, não só para Capivari de Baixo, mas para toda a Região Sul. Gera muito emprego, muita renda e impostos para o município de Capivari de Baixo, então a desativação total causaria uma verdadeira catástrofe para Capivari de Baixo, para os municípios vizinhos e para toda a cadeia produtiva em que está envolvido o carvão", salienta.