Um embate sobre o desligamento do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda começou no ano de 2020. Com o receio do efeito negativo que essa ação causaria na região Sul do Estado, autoridades têm se mobilizado para mudar a situação. Questionada pela equipe de reportagem do 4oito, o Grupo Engie, atual proprietária do complexo, emitiu a seguinte nota:
Em 2015, o Grupo ENGIE anunciou seu objetivo global de liderar a transição energética respondendo ao movimento mundial por uma economia de baixa emissão de carbono. Alinhada a esta diretriz estratégica, em 2017 a Companhia iniciou o processo de venda de seus ativos de carvão, entre eles o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL). Após analisar várias ofertas e levando em consideração não só as condições comerciais, mas especialmente as questões ambientais e sociais, o Grupo optou por aprofundar as discussões com os diferentes públicos relacionados sobre o melhor encaminhamento para o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda.
No momento duas opções para a solução são cogitadas: 1 - venda do CTJL, desde que exista um equilíbrio entre os riscos e as condições financeiras apresentadas, o que vem sendo trabalhado junto aos governos Federal e Estadual, 2 – manter o controle do ativo e estudar o seu descomissionamento de forma faseada, buscando utilizar os recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para amenizar os efeitos socioambientais.
Atualmente existem interessados na compra do ativo. A Companhia conduz este processo de uma forma responsável, considerando a profunda diligência requerida para que sejam equilibradas e endereçadas as questões legais, ambientais, sociais e de mercado.
O desenrolar da situação vem se encaminhando de forma que amenize o impacto econômico na região. O assunto já é debatido entre autoridades políticas e privadas que atuam no Sul de Santa Catarina.