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Hemerson Maria exalta sacrifício de Gabriel Silva e futuro de Pedrinho no Tigre

Tigre tem apenas um gol em quatro jogos, marcado pelo lateral-direito Léo

Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 19/03/2021 - 18:11
Gabriel Silva tem jogado de costas para a marcação (Foto: Celso da Luz / Criciúma EC)
Gabriel Silva tem jogado de costas para a marcação (Foto: Celso da Luz / Criciúma EC)

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Em quatro jogos, o Tigre marcou apenas um gol em 2021, do lateral-direito Léo. Hemerson Maria ainda procura a escalação ideal, especialmente no ataque: não repetiu time em nenhuma oportunidade. Na frente, Uilliam Barros despontava como o camisa 9, mas desfalcou o time nos dois últimos jogos com uma lesão na coxa. Gabriel Silva e Deividy fizeram essa função: nas beiradas, Mateus Anderson é constante na direita, mas o lado esquerdo oscilou entre Pedrinho e Gabriel Silva.

Os dois últimos foram elogiados pelo técnico Hemerson Maria em coletiva após o jogo contra o Marília. Ambos preferem atuar pelo lado esquerdo do ataque, mas Gabriel teve só uma chance nesse setor, contra a Chapecoense. Pedrinho foi poupado em dois jogos: contra o Juventus, pelo gramado encharcado, e contra a Chape por um desconforto muscular.

A velocidade e o drible de Pedrinho arrancaram perguntas sobre a falta de sequência do jogador. "Pedrinho é titular da nossa equipe. Tem característica diferente do Gabriel. Acompanhei-o no Volta Redonda na Série C do ano passado, vai evoluir muito aqui", respondeu Hemerson Maria. "Com certeza tem boas atuações, uma boa bola parada e enfrentamento de um contra um, vai dar muita alegria ao torcedor do Criciúma", acrescentou o técnico.

Pedrinho foi titular do Volta Redonda na Série C do ano passado e um dos últimos reforços anunciados pelo Tigre para esta temporada. No América em 2019, fez 15 gols em 34 jogos pelo Carioca, Série B do Carioca e Copa do Rio de Janeiro. No Voltaço, fez 25 jogos e cinco gols; aos 24 anos, em duas oportunidades ainda não conseguiu balançar as redes no Criciúma.

Com 22 anos, Gabriel Silva tem sido um coringa para Hemerson Maria. Jogou como segundo atacante ao lado de Uilliam Barros contra o Hercílio Luz, pela ponta esquerda contra a Chapecoense e como homem de mais referência na dupla com Moacir contra o Marília. 

"Em alguns momentos, estou sacrificando o Gabriel. Foi assim (jogando de costas no ataque) no primeiro jogo e lá em Jaraguá. Só jogou na posição dele, de ponta que joga invertido, contra a Chapecoense, quando a equipe toda não esteve bem e ele foi pouco municiado", analisou Hemerson Maria. 

Esse "sacrifício" de Gabriel Silva rendeu elogios do comandante após o jogo contra o Marília. "Gostei da atuação dele, brigou e fez a marcação na saída de bola. Quero salientar a participação do Gabriel e Moacir que pressionaram bem os zagueiros e ajudaram a compactar. O Gabriel vai crescer muito junto com a equipe", projeta o técnico.

Revelado pelo Figueirense, Gabriel Silva destacou-se no Globo do Rio Grande do Norte: em 27 partidas, entre o Campeonato Potiguar e a Série D, fez nove gols. No ano passado, chegou ao Cuiabá para a reta final da Série B, mas foi usado em apenas uma partida e saiu do clube sem deixar impressões. 

Pontaria

Sobre a falta de gols do time, o técnico Hemerson Maria cobra melhor desempenho dos homens de frente. "Falta melhorar na tomada de decisão. Penso que temos potencial para criar mais. A gente erra bolas na frente e proporciona transição ofensiva para o adversário, desgasta os nossos jogadores e passa a impressão de que estamos sendo pressionados", lamentou o técnico

"Às vezes o ajuste da equipe vem da defesa para a frente. Mostramos uma equipe mais consistente e não tomamos gol. Na frente, estamos tendo posse de bola e volume de jogo, falta tranquilidade para fazer os gols", completou Hemerson Maria. 

Juventude

Na avaliação de Hemerson Maria, parte dessa afobação é causada pela baixa média de idade dos homens de frente do Tigre: Mateus Anderson e Uilliam Barros são os mais "experientes", com 27 e 26 anos, respectivamente. Além de Gabriel Silva, 22, e Pedrinho, 24, são opções Marcus Índio, 23, João Carlos e Eduardo Melo, 19, e Deividy, 18. 

"É uma equipe muito intensa e tem a média de idade baixa, muitos jovens do meio-campo para a frente. Esses jogadores precisam às vezes temporizar a jogada, segurar um pouco mais, fazer uma escolha melhor e definir. A confiança de fazer um gol para ficar mais corajoso de arrematar e chutar, alguns jogadores estão com esse receio", concluiu Hemerson Maria. 

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