Um dos casos de homicídio que mais repercutiu no fim do ano passado, por conta da brutalidade, está perto de ter um desfecho. A Polícia Civil do Balneário Rincão já elucidou o crime que levou a óbito Marlize de Souza Roldão de Oliveira, cujo corpo, decapitado, foi encontrado no dia 27 de novembro de 2018 no Bairro Lagoa dos Freitas. A cabeça da vítima, até então desparecida, foi localizada no início desta semana, na mesma comunidade.
Conforme o agente de Polícia Civil, Leandro Klug, a cabeça estava em um terreno baldio, próximo ao local onde o corpo foi encontrado anteriormente, e foi localizada após denúncias repassadas à Polícia Militar. “Há uma testemunha que já vinha sendo ouvida durante o inquérito e repassou informações bastante seguras. Com isso, o caso está elucidado e temos a autoria do crime identificada”, completa.
A suspeita é que mais de uma pessoa esteja envolvida no homicídio, motivado por conta de dívida de drogas, uma vez que a vítima, de 49 anos, era usuária há mais de dez anos. “Além disso, há uma forte suspeita de que os autores acreditavam que ela seria uma informante da polícia”, ressalta Klug.
Assim que detidos, os envolvidos devem ser indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Relembre o caso
No dia 27 de novembro de 2018, moradores foram até um matagal nas proximidades do cemitério do Bairro Lagoa dos Freitas, em Balneário Rincão, colher butiás. Sentiram um cheiro forte e viram um dos ombros da vítima desenterrado, acionando as forças de segurança em seguida.
Marlize foi encontrada em avançado estado de decomposição e, por isso, o corpo precisou ficar no Instituto Médico Legal (IML) de Criciúma por praticamente um mês, enquanto as autoridades policiais e familiares aguardavam a identificação oficial da vítima.