O incêndio que matou uma mulher de 50 anos em Urussanga, em fevereiro deste ano, foi apontado como homicídio pela Polícia Civil. Na noite do dia 25, uma casa de madeira foi incendiada com a mulher dentro. Ela foi retirada inconsciente e morreu no Hospital Regional de Araranguá. As investigações acusam o ex-marido da vítima como causador da tragédia.
O aconteceu na Rua Darci José Mendes, no bairro Vila Brasília, em Urussanga. Segundo o Corpo de Bombeiros, foi necessário arrombar a porta e a janela de uma parte de alvenaria da casa para remover a vítima.
No dia seguinte ao incêndio, o ex-companheiro da vítima – morador de pedras Grandes - se suicidou. O fato chamou a atenção dos policiais, que logo apreenderam eletrônicos do homem para investigação.
Os policiais encontraram conversas em que o acusado sofria ameaças da vítima, caso eles não reatassem o relacionamento. Foi comprovado, ainda, que o veículo do homem transitou pelos arredores do local do crime pouco antes do incêndio. Por fim, identificaram que ele comprou aproximadamente cinco litros de gasolina em um posto de combustíveis de Urussanga.
Os laudos técnicos apontaram que foram identificados dois focos de incêndio na casa que não se comunicavam entre si: um na janela do quarto da vítima e outro na janela da sala. Ambos iniciaram na parte externa da residência, causados por líquido inflamável.
As investigações desenvolvidas pelo Setor de Investigação da Delegacia de Urussanga, contaram com o apoio técnico do Corpo de Bombeiros Militar local e da Polícia Científica.