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Instituições de ensino focadas na fabricação de respiradores em Criciúma

Protótipo deve ficar pronto em duas semanas

Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 31/03/2020 - 14:03
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

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A principal preocupação dos profissionais da saúde e dos representantes do governo diante da pandemia de coronavírus, é a pouca quantidade de respiradores disponíveis nos leitos de UTI. De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nenhum país do globo conseguiu atender a demanda de respiradores utilizados por conta do longo período em que o paciente necessita dele, cerca de 21 dias. 

Com a eminência da chegada do vírus a região, equipes de instituições de ensino de Criciúma estão trabalhando em cima desta questão. Fabricação de respiradores para serem utilizados nos hospitais da região. Coordenador de mestrado na Satc, o professor Anderson Daleffe afirma que a parte mecânica pode estar pronta até o fim da semana. "Fizemos uma pesquisa sobre os respiradores que já tem no mercado e alguns que estão sendo desenvolvidos. Estamos desenvolvedo um protótipo", afirmou Daleffe.

No momento também há a dificuldade para aquisição dos materiais por conta do fechamento dos estabelecimentos comerciais não essenciais em Santa Catarina. "Estamos priorizando por insumos, material da parte elétrica, mecânica, que a gente consiga comprar aqui na região, para que na hora que ele for validado, a gente consiga produzir de forma rápida", explicou o professor. A idéia é após conseguir a parceria com a indústria para fabricar os equipamentos em maior número. "O desafio é garantir uma produção eficiente e rápida", avaliou.

A estrutura do respirador é fabricada em acrílico e o corte feito em maquinas à laser, além da parte mecânica. "Ele vai trabalhar em ciclo contínuo, direto, a gente precisa que ele tenha uma resistência para atender a demanda dos hospitais. Temos ", detalhou Daleffe. 

A Unesc também trabalha em projetos para desenvolver o primeiro protótipo de respiradores. O coordenador do curso de engenharia mecânica da universidade, Adriano Bernadin, afirmou que a intenção é entregar o primeiro equipamento em duas semanas. "A idéia é ter um equipamento de baixo custo, que seja confiável e atenda a necessidade das equipes de UTI", afirmou.

Dois equipamentos, ainda na fase de projeto, estão sendo desenvolvidos. "Um projeto mecânico, baseado em desenvolvimento aberto de um centro de pesquisa americano e o outro seria baseado em válvulas pneumáticas, desenvolvidos na própria Unesc", explicou o coordenador. "O objetivo dos dois é a garantia da segurança da saúde, dessa pessoa que venha a necessitar do respirador", emendou. 


Fabricação de EPIs

A Satc também já está produzindo um protetor de rosto, uma espécie de máscara, que será utilizada por profissionais da saúde para uma proteção ainda maior contra o vírus. "A máscara foi desenvolvida na impressora 3D. Ela tem uma proteção na face com material muito similar ao acrílico", disse o professor.

 

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