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Já faz três meses que um impasse entre o Instituto Hip Hop Criciumense (IHHC), Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc) e Fundação Cultural de Criciúma (FCC) se desenrola. Em agosto, a Afasc venceu o Chamamento Público para administrar o Centro de Artes e Esportes Unificados, a Praça do CEU, localizada no Bairro Progresso.
A situação começou a partir do questionamento do IHHC de que a vencedora não teria expertise cultural suficiente para gerenciar o espaço. “Tudo se resume a um conflito de informações”, coloca o presidente da Associação Dança Criciumense (ASDC), membro do IHHP e idealizador do projeto de administração da Praça do CEU, Maxwell Sander Flor.
“Queremos uma análise quantitativa, qualitativa e descritiva da comissão de seleção”, afirma o idealizador do projeto não vencedor. Para ter acesso às informações, o IHHC encaminhou um processo ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). “Também emitiram um requerimento de informações da Câmara de Vereadores”, lembra Flor. O documento, encabeçado pelo vereador Júlio Kaminski, foi enviado à FCC na última segunda-feira.
Falta de informação
Antes do processo no MPSC e o requerimento dos vereadores, o IHHC já havia encaminhado ofícios à FCC e Afasc. “Não nos fornecem as informações há, pelo menos, três meses”, alega Flor. “Pedimos as cópias do protocolo de recebimento da FCC, não forneceram e pedimos uma segunda vez”, informa.
Agora, o instituto busca acesso a uma cópia da ata de uma reunião entre as entidades, ocorrida após o anúncio da vencedora do chamamento. “No blog da FCC, nem ao menos nos mencionaram como participantes da reunião. Está muito estranho tudo isso”, expõe Flor.
O IHHC aguarda que a Afasc cumpra o requerimento da Câmara de Vereadores e apresente cópias do projeto vencedor, incluindo documentos financeiros e técnicos. Contactada pela reportagem, a Afasc optou por não responder às reclamações neste momento.
