O Instituto Harmone deve continuar administrando o Serviço Aeromédico (Sarasul) no próximo ano. O pregão, que deveria ter encerrado há dois dias, foi concluído na manhã desta quarta-feira (30). A empresa Heinrich também estava na disputa pela gestão, apresentou o menor valor, no entanto, as documentações não foram aprovadas.
Atualmente, o serviço - cuja a responsabilidade é do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Associação dos Municípios de Região Carbonífera (CIM-AMREC), está operando em contrato emergencial com o Instituto Harmone, depois que a OZZ Saúde desistiu do serviço em maio deste ano.
Segundo o presidente do CIM-AMREC e prefeito de Cocal do Sul, Fernando De Fáveri, os documentos, que devem estar dentro das normas definidas em edital, foram analisados ao longo desses últimos dias. "Todos que conhecem o serviço sabem que é de suma importância para salvar vidas em todo o Sul do Estado", destaca.
Com o instituto, o contrato prevê também os custos com colaboradores - médicos, farmacêuticos e enfermeiros -, além da medicação e insumos necessários para a operação do serviço. O valor para administração do Sarasul foi fixada, neste pregão, em R$ 118 mil por mês.
Saiba mais sobre o serviço
O Sarasul atende 45 municípios do Sul catarinense (Amrec, Amesc e Amurel), por meio do CIM-AMREC. Os custos são divididos proporcionalmente entre as 12 prefeituras da Região Carbonífera e outras 18 cidades da Amurel. Já os custos de helicopteros, motoristas e combustível são de responsabilidade.
Em maio, o Instituto Harmone assumiu o contrato emergencial junto ao CIM-AMREC, para administrar o Serviço Aeromédico no valor de R$ 95.978,04 por mês. O contrato, válido por seis meses, foi elaborado após a OZZ Saúde desistir do serviço no primeiro semestre.
O Instituto Harmone também administrou o Hospital do Rio Maina, em Criciúma, durante a pandemia.