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Isenção de imposto de renda em investimentos de renda fixa: uma análise detalhada

É fundamental considerar diversos fatores antes de tomar uma decisão

Por DICA DE BOLSO | BRDE 31/07/2024 - 10:09 Atualizado em 01/08/2024 - 13:56 * Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Foto: Freepik
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A busca por investimentos isentos de imposto de renda é uma preocupação comum entre investidores, especialmente aqueles que procuram maximizar sua rentabilidade líquida. À primeira vista, a ideia de evitar a tributação parece uma excelente estratégia, mas é fundamental considerar diversos fatores antes de tomar uma decisão. Este artigo analisa as nuances dos investimentos em renda fixa com e sem isenção de imposto de renda, destacando a importância de uma análise aprofundada.

Confira o Dica de Bolso dessa quarta-feira (31) com Arthur Lessa 

Vantagens e desvantagens da isenção do imposto de renda

Investimentos como Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), debêntures incentivadas, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são famosos por serem isentos de imposto de renda. No entanto, essa isenção vem acompanhada de algumas peculiaridades:

  1. Rentabilidade Geralmente Menor: Os títulos isentos de imposto de renda frequentemente apresentam rentabilidade inferior à dos títulos tributados. Isso ocorre porque as instituições financeiras que emitem esses títulos sabem da vantagem da isenção e ajustam a rentabilidade de acordo.

  2. Prazos Mais Longos: Muitos desses investimentos possuem prazos mais longos e menor liquidez. Por exemplo, uma LCI que oferece uma boa rentabilidade geralmente requer que o investidor mantenha o dinheiro aplicado por um período considerável, sem possibilidade de resgate antecipado.

Comparação com investimentos tributados

Para entender melhor, vamos comparar com investimentos tradicionais como os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Os CDBs, embora tributados, muitas vezes oferecem uma rentabilidade bruta mais alta. A tributação sobre os CDBs começa em 22,5% para aplicações de até seis meses, reduzindo para 15% após dois anos, incidindo apenas sobre os rendimentos.

Considerando a poupança, que é isenta de imposto de renda e paga 70% da Selic (ou CDI), fica claro que mesmo com a tributação máxima de 22,5%, um CDB que oferece 100% do CDI pode resultar em um retorno líquido superior ao da poupança. Ou seja, a poupança paga 70% do CDI, enquanto um CDB tributado paga efetivamente 77,5% do CDI (após o desconto de 22,5%).

Liquidez e Flexibilidade

A liquidez é outro ponto crucial. Muitos CDBs oferecem liquidez diária, permitindo que o investidor resgate o valor investido a qualquer momento, o que é uma vantagem significativa em comparação com os títulos isentos de IR que frequentemente possuem prazos mais rígidos.

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