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Já faltam máscaras nas farmácias de Criciúma

Em pesquisa na área central, é possível constatar a falta do produto na onda do Coronavírus

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 28/02/2020 - 17:25 Atualizado em 28/02/2020 - 17:32
Foto: Divulgação
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A chegada do Coronavírus ao Brasil provocou a primeira reação imediata no mercado: a falta de máscaras para proteção respiratória nas farmácias. "São itens baratos, de pouco giro, e muitas vezes eles permanecem aqui, acumulados, quando não há ondas como essa de agora", reconhece Andressa Farias, atendente de uma das farmácias da área central de Criciúma. Consumidores perceberam, nas últimas horas, que o produto está em falta. "Somente nas últimas horas mais de dez pessoas nos procuraram aqui atrás de máscaras e não temos mais para vender", conta a atendente. Em uma das farmácias do Centro, a máscara era vendida a R$ 14 em pacotes com 50 unidades. "O problema maior parece estar nas distribuidoras", acentua Andressa.

Tem havido muita procura tanto por cidadãos que não projetam qualquer viagem quanto por aqueles que estão com roteiros até internacionais nos planos. "Hoje nos procurou uma pessoa que vai viajar e quer muito ter a máscara consigo. Pela falta nas farmácias, ela foi a uma loja de materiais de construção e comprou uma daquelas máscaras de pedreiro", detalha a funcionária da farmácia.

Em contrapartida, o estoque de álcool gel está em dia. "As distribuidoras ainda estão bem servidas e conseguimos fazer compras volumosas, estão chegando mais unidades e, no caso do álcool gel, vamos conseguir continuar atendendo bem a nossa demanda", emenda.

Farmácias não preparadas

O problema em relação às máscaras, porém, ainda não chama tanto a atenção das lideranças do segmento. "Não chegamos a receber reclamações, mas essas dificuldades de estoques costumam ser mais corriqueiras para as farmácias que não fazem parte de redes, pois as de rede contam com acesso mais facilitado a estoques maiores", explica o presidente do Sindicato do Comércio de Produtos Farmacêuticos de Criciúma e Região, Nei Constante.

Mas o presidente concorda que, se o alerta ao Coronavírus se acentuar e a busca por máscaras também, os problemas podem ser maiores. "Reconhecemos que as farmácias não estão preparadas para uma busca em massa pelo produto", adverte.

Mais detalhes em instantes no Ponto Final, na Rádio Som Maior.

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