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Jorge Lacerda: Muitos argumentos e poucas soluções

Confira as opiniões de algumas lideranças políticas que estiveram participando da audiência em Brasília

Por Redação Brasília - DF, 11/08/2021 - 11:31 Atualizado em 11/08/2021 - 11:37
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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No Programa Adelor Lessa da manhã desta quarta-feira, 11, uma das pautas tratadas foi sobre as negociações da Usina Termelétrica Jorge Lacerda. Na última terça-feira, 10, uma reunião com o Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, juntou várias autoridades políticas que estão trabalhando no assunto de grande impacto para a região Sul de Santa Catarina. Além da abrangência social, considerando que são 30 mil empregados indireto e direto, há questões negativas para o meio ambiente e a economia do Estado. 

Durante a pauta, foram expostas as opiniões de algumas lideranças políticas que estiveram presentes na audiência. Entre elas, o deputado federal Daniel Freitas, o deputado federal Ricardo Guidi, a deputada federal Geovania de Sá, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro e o prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Costa. Todos eles foram contra a proposta feita, que é o pedido de novos leilões de energia para permitir outros investimentos na região. O objetivo é estender até 2035 os subsídios custeados pela CDE para usinas termelétricas movidas a carvão, previstos para finalizar em 2027. 

Daniel Freitas relatou que os políticos estão na luta pela causa há quase dois anos e que para manter essa indústria viva, precisa ser seguido um cronograma de recuperação ambiental. “Não temos a definição de compatibilidade num possível leilão de energia, o próximo passo é levar um estudo já feito até a Casa Civil, diante da informação que a CDE precisa sim ser estendida", disse completando que “3% da produção de energia é por carvão no Brasil”. Ouça o áudio completo abaixo:

Geovania de Sá destacou que o acesso à área da economia é restrito e que quem possui o aval é o ministro Paulo Guedes. “Pedimos essa conta de desenvolvimento energético, que é um mecanismo de sustentabilidade para o carvão.Hoje nós temos a segurança que esse auxílio será até 2027, mas uma emenda criado pelo Ricardo Guidi pede que seja até 2035, dá uma segurança e uma tranquilidade a todos que operam”, salientou.”Isso está se arrastando há muito tempo, tem um impacto no Sul, são 15 municipios”, completou. Ouça o áudio completo abaixo:

O criador da emenda com a proposta de que a CDE se estenda até 2035, Ricardo Guidi, afirmou que o pedido traz maior segurança. Com isso, na falta da chuva, por exemplo, garante o mesmo preço no pagamento de energia. “O que se torna economicamente bastante vantajoso.  As termelétricas a gás e óleo diesel chegam a custar até  R$ 2 mil, a CDE garante a continuidade da atividade carbonífera até na escassez d'água", pontuou. Ouça o áudio completo abaixo:

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, fez uma comparação a um sistema de hospital. “Se falta energia, precisa ter um gerador e a indústria não pode parar, não pode faltar energia nas casas, porque é isso que vai acontecer se não tiver um complexo de mil megawatts de capacidade”. Ouça o áudio completo abaixo:


Vicente Costa, prefeito de Capivari de Baixo, declarou que a proposta apresentada pela MME não está totalmente definida e não possui um caminho para a continuidade das atividades. “Sabemos que querem encerrar o subsídio de fato. Existe dentro dessa política nacional a possibilidade de haver uma modernização e alguns caminhos, mas ainda não está totalmente concretizado que a Usina Termelétrica Jorge Lacerda tenha uma sobrevida maior”, indagou. Ouça o áudio completo abaixo: 


 

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