Após sair do Tribunal de Contas do Estado, onde era conselheiro, o ex-deputado Julio Garcia retornou para a política. Até o momento ainda está sem partido, mas nos próximos dias deve filiar-se ao PSD. Nos últimos dias realizou visita em 14 municípios da região, aumentando ainda mais a vontade de voltar a ser candidato.
“Estou com muita saudade. E percebi ainda mais após ter iniciado esse roteiro. Foi gratificante para mim retornar a essa atividade que gosto tanto e acho que ainda posso contribuir”, contou Garcia.
O político acredita que as eleições de 2018 serão diferentes, com os eleitores mais informados. Sua opinião é de que haverá grande abstenção, mas que isso não é ideal para o futuro do país. Se nada mudar ele deverá ser candidato a deputado estadual.
“Eu vou disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, vi que isso é possível nesse roteiro de dois dias. Com a minha experiência posso dar uma boa resposta como deputado estadual, não é nenhum demérito, estou muito feliz nessa condição”, afirmou.
Faltando pouco mais de oito meses para o encerramento das negociações de alianças, Garcia acredita que haverá diversas mudanças no cenário político estadual. “Estamos em novembro de 2017 e até agosto de 2018 irá rolar muita água por baixo dessa ponte. E é tanta água que é capaz de passar um pouco por cima da ponte”, opinou.
A disputa pela Presidência da República segue aberta. O político acredita que seja muito difícil Jair Bolsonaro ser eleito. “A revolta da população está na pesquisa pra presidente. Bolsonaro não tem números que sejam compatíveis com a realidade eleitoral lá na frente. Mas, como ele se apresenta contra tudo, com ideias radicais, o povo tá cansado de tudo que está aí, então aposta em um candidato dessa forma”, analisou Garcia.
Outro nome forte na disputa pelo Planalto é Lula, que também entrou em pauta. “O Lula é um recall da sua passagem pela presidência e das eleições que disputou, sempre terá bons números em qualquer eleição que possa disputar”, completou.