Foi cancelado o júri popular que seria realizado ontem no Fórum da Comarca de Canoas, no Rio Grande do Sul, para julgar os réus acusados de executarem o casal içarense Paulo César Raichaski, de 42 anos, e Solange de Lima Vargas, de 35 anos, em agosto de 2015, no Estado gaúcho.
Conforme a juíza da 1ª Vara Criminal de Canoas, Betina Mostardeiro Mühle de Constantino, o advogado de um dos réus renunciou os poderes e foi necessária a intimação do acusado para constituir novo defensor. “Decorrido o prazo, o réu não constituiu novo advogado, sendo nomeado Defensor Público. Como o processo é muito volumoso e complexo, não havia tempo hábil para a defesa se preparar para o plenário, pois a nomeação ocorreu na quinta da semana passada e o Júri estava marcado para esta segunda-feira. Assim, o júri foi cancelado sendo o processo remetido para intimação da Defesa Pública sobre a nomeação e tão logo retorne será designada nova data", completou.
Integrantes de quadrilha denunciados
Cinco integrantes da quadrilha que assassinou brutalmente o corretor de imóveis Paulo César Raichaski e sua esposa, Solange de Lima Vargas, foram denunciados pelos crimes de duplo homicídio qualificado, por meio cruel, motivo torpe, emboscada, sem chance de defesa à vítima; associação criminosa armada, extorsão, furto qualificado e ocultação de cadáver.