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Por mais que o juros esteja presente na maioria dos contratos financeiros, boa parte da população desconhece a sua composição e o porquê de alguns serem muito caros ou muito baratos. Foi pensando nisso que o advogado araranguaense Alceu Pacheco lançou o livro Juro que é Simples, com o objetivo de explicar de maneira didática para leigos e profissionais da áreas o que está por trás dos juros cobrados em financiamentos;
“O cliente quando pede um financiamento e empréstimo não se sente confiável para negociar a taxa de juros. É preciso entender melhor e estar mais seguro para negociar e saber quanto que se está pagando. Quis permitir que aquele estudante com ensino médio completo soubesse o que está estudando sabendo somente as quatro operações aritméticas, potenciação, raiz e progressão aritmética e geométrica”, disse o advogado.
Por mais que existam calculadoras automáticas que façam o cálculo dos juros cobrados em financiamentos, é preciso saber o que compõe esse resultado final e entender o que ele significa. “O livro vai mostrando didaticamente a construção do raciocínio e do processo para que se calcule e apure valores de prestações, taxas de juros, prazos de financiamentos e assim por diante. Um livro ao alcance de todos que possa explicar melhor esse tipo de assunto tão necessário no dia-a-dia”, disse.
Ao longo do livro, Alceu vai explicando alguns conceitos básicos, simples e extremamente importantes para que se tenha noção do que está sendo cobrado em um financiamento. A diferença entre os tipos de financiamento SAC ou Price, são alguns dos temas abordados. “O price é aquele em que todas as prestações são iguais do começo ao fim. Já o SAC começa com prestações maiores e vai diminuindo ao longo do tempo, sendo que a maior taxa de juros é cobrada no começo. Porém, no final das contas, o juros acumulado é o mesmo”, explicou.
Seja para comprar um carro, uma casa ou um terreno, muitas vezes o financiamento é um dos únicos recursos para que essas aquisições possam ocorrer. Para ter ciência do juros cobrado em cima desse processo é possível recorrer aos bancos, ao próprio fornecedor ou, se tiver consciência da ação, a si mesmo, sendo passível de uma negociação justa com o financiador.
O advogado ressalta que não importa qual seja o financiamento, este deve ocorrer de maneira presencial. “Não aconselho ninguém em qualquer negócio da vida que faça um negócio de inopino. O contato pessoal ainda vale muito, a busca de esclarecimento e tudo mais. Não considero razoável que uma pessoa faça um financiamento sem buscar o auxílio e entendimento de quanto está pagando, o prazo para pagar, o valor da prestação e quanto que tem de juros. Quem contrata com pressa, contrata mal”, afirmou.
O livro pode ser comprado através da página da editora, e conta com seu primeiro capítulo já disponível online.
