O vereador de Içara, Márcio Dalmolin (PSD), teve a perda de seu atual mandato determinada em decisão de primeira instância da Justiça Eleitoral. Ele ainda terá que pagar 20 salários mínimos para uma entidade de assistência social, uma hora por dia de prestação de serviços à comunidade pelo prazo de quatro anos e R$ 42.918 de multa.
O parlamentar já está afastado do cargo desde julho deste ano, quando a Câmara de Vereadores de Içara foi notificada de uma liminar em processo na Vara Criminal proferida em abril. Além do vereador, o juiz Fernando Dal Bó Martins, ainda condena o coordenador de campanha e cabos eleitorais a pagamentos de multas e prestações de serviços à comunidade.
Além da inelegibilidade de todos os envolvidos. Ainda cabe recurso da decisão.
Entenda o caso
Tudo teve início com uma denúncia apresentada pelo coordenador da campanha em 2012 e que teve vários desdobramentos. O primeiro deles foi a Operação Confidentia deflagrada pelo Ministério Público em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e que originou na primeira denúncia contra o vereador Márcio Dalmolin por peculato e crime de lavagem de capitais.
Durante a Operação Confidentia se chegou a vários documentos que resultaram em nova investigação da Polícia Federal, dessa vez sobre suspeitas de caixa dois na campanha de 2014.
Por último, Dalmolin também responde a processo na Justiça Eleitoral com a recente decisão.