Leonardo Schilling fala dos novos desafios no Porto

Criciumense que passa a vestir a camisa do Porto a partir de agora, o nadador, Leonardo Schilling, falou das expectativas e conquistas ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Ao 27 anos de idade, o atleta constrói a sua carreira longe do Sul de Santa Catarina, em Portugal. No país europeu, ele trocou o Benfica pelo Porto. “É um grande passo na carreira de atleta profissional, Estava no Benfica e troquei para o arquirrival e com planos ousados para a temporada de 2021”, salientou.

Schilling chegou a Portugal em 2019, mas segue treinando no Colégio Marista, em Criciúma, e fazendo mestrado na Unesc. “Fico cerca de cinco meses o ano em Portugal e o restante em Criciúma”, falou.

O atleta ainda revelou como surgiu a vontade de ir para Portugal. “Era um desejo curioso porque os meus pais sempre tiveram o sonho de viajar comigo para os eventos internacionais e Portugal era um local que eles queriam conhecer. Falei para o agente que queria nadar em Portugal e ele procurou os quatro maiores clubes e o Benfica fez o contato mais aprofundado, agora vimos uma oportunidade melhor no Porto”, citou.

O nadador também lembrou da situação dos jogos Olímpicos, que aconteceriam em Tóquio em 2020, mas foi suspensa devido à pandemia do novo coronavírus e sobre os seus projetos para o futuro. “Não sabemos como serão os jogos olímpicos. A tendência é eu conseguir a cidadania portuguesa, mas demora um pouco porque são sete anos para conseguir e lá em 2024 a gente decide quem representar. É uma questão de possibilidade. A natação brasileira é muito forte e a portuguesa carece de nadadores de velocidade que é o meu foco”, destacou.

Atualmente em Criciúma já que a pandemia suspendeu as competições, ele segue treinando e se dedicando ao projeto social. “Sigo dando aula para o pessoal mais jovem, passando a vivência de todos os lugares que eu já fui. Eu e a minha família fizemos um planejamento até 2020 e 2024, tudo com expectativa e chegamos além do que imaginávamos. Fugimos dessa utopia de jogos olímpicos”, pontuou.