Na próxima quinta-feira, 14, representantes de entidades de Criciúma como Acic, CDL, empresas e sindicato dos trabalhadores, irão à Assembleia Legislativa (Alesc), apresentar a intenção de volta do transporte e os problemas que a paralisação do segmento vem gerando. Porém, após o resultado da reunião do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), com o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) e empresários nesta terça-feira, 12, o presidente da ACTU, Everton Trento, não tem esperança de bons frutos no encontro. “Nós estamos sem rumo. Vamos na Alesc para mostrar a necessidade. Só Santa Catarina não tem o transporte. No Brasil inteiro tem, e está provocado que não é só o transporte o problema. Não sei qual será o resultado, mas começo a perceber que vai ser negativo de novo”, fala.
Nestes 52 dias completamente parado, Trento estima R$ 1,9 milhão de prejuízo. “A situação começa a ficar muito delicada. Neste mês as empresas têm para pagar a folha de pagamento, no mês que vem já não sei. Não tem mais limite de quando o governo vai reabrir e as demissões vão acontecer”, completa.
Os motoristas do transporte coletivo irão fazer um protesto no terminal central às 7h de quinta-feira, 14.