O conselho deliberativo do Criciúma Esporte Clube teve uma reunião nessa segunda-feira (6) que aprovou a adesão do clube a Liga Forte de Futebol (LFF). Com as cotas de televisão referentes ao contrato com a Globo acabando em 2024, a partir de 2025 o futebol nacional terá uma nova liga.
Atualmente a LFF tem 26 clubes: Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Coritiba, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, ABC, Atlético-GO, Avaí, Chapecoense, Ceará, Criciúma, CRB, Juventude, Londrina, Sport, Vila Nova, Tombense, Brusque, CSA, Figueirense, Náutico e Operário.
“Ontem na reunião do conselho foi autorizado a homologação da participação na Liga, o Criciúma faz parte da liga porque as cotas de televisão que serão propostas a partir de 2025 trata de forma mais igualitária enquanto a LiBRA quer manter um benefício para maiores clubes”, explica o vice-presidente administrativo do clube, Alexandre Farias.
Uma das diferenças entre as duas ligas é que a LFF quer ter uma diferença menor entre a receita dos clubes que ficam na primeira e na última colocação do Campeonato Nacional. “Ganha mais quem for primeiro mas nunca maior que 3,5 vezes. Isso é uma inovação porque hoje no futebol se fala em até 10 vezes mais, Corinthians e Flamengo ganham muito mais que os demais”, comenta o vice-presidente.
A Liga Futebol Forte recebeu uma proposta para venda de 20% da participação societária. “Essa participação se tivermos 22 clubes [atualmente tem 26] será um aporte inicial de R$ 2.33 bilhões, se entrarem os 40 clubes que é o que almejamos vai para R$ 4.85 bilhões, apenas a venda de 20% da liga”, destaca Alexandre. “Os valores que se estima é que podem chegar até R$ 20 milhões em Série B para cada clube em 2025”, complementa.
Para esse ano a situação é diferente, a cota da Série B ainda não está definida porque o contrato entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a TV Globo acabou em 31 de dezembro do ano passado. “Não tem recurso e o campeonato começa em dois meses”, diz Farias.