Brigando pelo acesso à Série A do Brasileiro dentro de campo, o Criciúma vem se organizando fora dele. Recentemente, a direção do clube assinou um acordo por 50 anos com a gestora brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management, investidores da Liga Forte Futebol. O tricolor vai receber um total de R$ 62 milhões. "Nos próximos dias, o clube deve receber R$ 15 milhões", afirma o presidente, Vilmar Guedes, em entrevista ao programa Adelor Lessa desta sexta-feira (10).
"O Criciúma faz parte de um grupo de elite do futebol brasileiro. São 25 clubes, sendo 11 da Série A, 12 da Série B e dois da Série C", frisa.
Sobre a briga pelo acesso, Vilmar Guedes vê um empate com o Guarani como um bom resultado. "Nós estaremos embarcando com a delegação na segunda-feira. Todo cuidado e todo detalhe estão sendo tomados. É um jogo estratégico. Nós acreditamos que com 64 pontos dá uma garantia de que o Criciúma possa subir. Com 65, a garantia é total. De nove pontos, precisamos de quatro ou cinco. Um empate em Campinas é um bom resultado, mas vamos buscar a vitória", projeta o dirigente.
Durante a entrevista, o presidente do Criciúma falou sobre o congresso técnico do Campeonato Catarinense 2024 que ocorreu na tarde desta quinta-feira (9).
"Um dos assuntos polêmicos é a distribuição de cotas dos clubes. Venceu a proposta formulada pelo Criciúma. Temos a TV aberta e outra por streaming. A TV aberta está fechada. Os clubes deverão receber um valor líquido de um pouco mais de R$ 1,3 milhão. O streaming não está definido ainda", informa Vilmar Guedes.
Uma possível redução no número de clubes no Estadual é defendida pelo Criciúma. "O Criciúma defende a redução de 12 para 10 clubes. Uma melhor qualidade dos gramados. E nós defendemos, também, uma competição, que é extremamente deficitária, e que se crie uma política de remuneração melhor para os clubes", finaliza.
Confira a entrevista do presidente do Criciúma E.C, Vilmar Guedes: